A pandemia trouxe uma grave preocupação para as empresas dos mais variados portes em todo o mundo: os ataques cibernéticos. Contribuiu para isso o grande número de empresas em home office com o consequente aumento de comunicação pela internet e por muitas outras que iniciaram ou intensificaram suas atividades comerciais online. Isso deixou as corporações muito mais abertas para invasões externas.
Nos últimos cinco anos, os ataques cibernéticos têm crescido, mas, no último ano, esse crime teve um aumento expressivo de 30% e gerou prejuízos de R$ 32,4 bilhões para as corporações brasileiras, conforme dados da Microsoft. Essas informações demonstram que as empresas são muito vulneráveis e ainda precisam investir em estratégias e sistemas de proteção de dados.
Desde o início da epidemia do coronavírus, grupos de hackers aproveitaram o período para intensificar as invasões, especialmente o conhecido ransomware, quando robôs sequestram de forma online arquivos dos mais variados tipos de corporações, que ficam sem acessar seus dados e precisam pagar resgates para recuperá-los. Em grande parte das empresas, os funcionários foram trabalhar em casa, mas elas não definiram, previamente, estratégias de segurança de dados.
O ransomware, além de causar um prejuízo pela perda de dados e de danos aos negócios das empresas, também provoca uma queda na reputação e imagem. Nenhuma empresa quer se expor ou mostrar ao mercado e aos seus clientes que é vulnerável e está sujeita aos ataques cibernéticos. Não há outra solução que não seja investir em segurança do ambiente de tecnologia. É igual a seguro de carro: você não vai usar o tempo todo, mas estará protegido e livre de problemas.
Os ransomwares ocorrem nas redes o tempo todo. Grupos utilizam robôs na internet que através de iscas infiltram e atacam os mais variados tipos de empresas que estão vulneráveis e consequentemente roubam os dados. Ao contrário do que as pessoas pensam, esses ataques são automatizados e são feitos diariamente na rede, atingindo quem estiver vulnerável, independentemente do tamanho, nacionalidade, segmento ou atuação da empresa.
Para evitar que a empresa corra até mesmo o risco de encerrar suas atividades, é preciso implantar uma eficiente política de segurança da informação: contar com uma equipe especializada em segurança; investir em recursos tecnológicos (firewalls, software antivírus, sistemas de detecção de intrusão, filtros de e-mail e outros) e manter os ambientes de tecnologia atualizados (softwares e sistemas).