O espaço “noite” está sofrendo uma transformação, incipiente, proveniente da conjuntura contemporânea. Habitat natural dos poetas, está se transfigurando em habitat de grandes realizações econômicas do homem moderno. Da idealização da realidade à transformação, a noite começa a servir de sustentáculos para o enfrentamento de uma nova maneira de fazer riqueza.
Da ociosidade, quase genérica da humanidade, a noite vem se adaptando à nova realidade.
Já é perceptível que a noite pode ser mais racionalmente aproveitada sem perder sua magia, na qual o indivíduo pode transformar pretensões reprimidas em instrumentos de riquezas.
O período noturno não é mais santuário do descanso. E, sim, pode ser aproveitado, até então inexplorado pela humanidade, em um novo tempo, em que o homem, em vez de dormir, passa a atuar dentro da noite, com desenvoltura e transformando matéria prima agregada de trabalho humano dispendido construindo novas riquezas.
A humanidade contemporânea, no sistema capitalista, em cem anos passou a produzir dez vezes mais trabalhando só diariamente. Explorando a noite, já é mensurável a quantidade exorbitante que é capaz de aumentar.
Acredito que somente 3% dos empresários brasileiros produzem 24 horas por dia. Mas, mostra nos revelando a viabilidade e potencialidade deste período noturno, como fonte generosa de novas riquezas.
Esse progresso submerso, visto somente nos olhos dos visionários da potencialidade da noite, como instrumentos substanciais de novas riquezas, é o iceberg gigantesco atracado no fundo do mar, pronto para submergir.
As noites das reflexões exacerbadas vão transformar em noites de ações, elevando assim o homem para um novo patamar econômico. Libertando a humanidade de miserabilidade material, e, consequentemente, elevando o espírito.
Construir riquezas é bem mais factível do que distribuir. O lucro e o salário saem do excedente produzido, e, grupalmente aumentando o excedente, ambos vão aumentar substancialmente.
Jogando os versos poéticos dentro da noite concreta, passaremos a criar uma infraestrutura de um progresso material imaginável. Mesmo porque, os empresários já têm capacidade produtiva na sua labuta diurna. Sendo assim, é mais favorável o processo de adaptação sem o excessivo capital de giro.
Cabe aos campeões do PIB brasileiro acelerar esse processo incipiente de melhor aproveitamento da noite, como instrumento de riquezas. E, daqui para frente, teremos uma produção noturna equiparável à diurna e um Brasil de primeiro mundo.
Aos campeões do PIB brasileiro cabe, como máxima a frase da música popular brasileira “troquei a luz do dia pela luz da light”, uma realidade que ao trabalhador a espera de instrumento de sobrevivência agradece.