CHICO MAIA

Procurando diretor

Redação O Tempo


Publicado em 15 de dezembro de 2016 | 03:00
 
 
 
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O Cruzeiro dispensou Thiago Scuro, contratado no ano passado como a “revelação” entre os novos executivos do futebol brasileiro. Nada contra nenhum profissional de outro Estado trabalhar em Minas Gerais, muito pelo contrário, mas os melhores diretores de futebol do Brasil atualmente são mineiros e vivem recebendo propostas de outros grandes clubes: Eduardo Maluf e Alexandre Mattos.

O América também se deu mal ao tentar um paulista para comandar o seu departamento profissional e voltou para a Série B do Campeonato Brasileiro, graças em grande parte ao senhor Sidiclei Menezes, que cometeu um monte equívocos e não deixou nenhuma saudade.

Interessante é que há nomes de potenciais bons dirigentes em Minas, que poderiam ganhar oportunidades em nossos grandes clubes, como o Alberto Dalva Simão, que começou no próprio América e levou o Tupinambás ao título da Segunda Divisão mineira deste ano. O tradicional clube de Juiz de Fora estava fora do profissionalismo desde 2007.

Sem falar em Valdir Barbosa, que teve ótima passagem pelo Coritiba, depois de acumular experiência no próprio Cruzeiro. Os mestres dele são ninguém menos que Zezé e Alvimar Perrella.

Bons de serviço. Valdir trabalhou no Cruzeiro em todo o período dos irmãos Perrella, que, queiram ou não, de futebol conhecem tudo, e deram à Raposa algumas das maiores glórias da história do clube. Em Minas, temos também os irmãos que comandam o Boa Esporte, que, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas por qualquer clube, mantêm o time em evidência.

Equívocos. Neste ano, os irmãos do Boa conquistaram a Série C. E nessa procura por substituto para Thiago Scuro, a diretoria do Cruzeiro tomou uma esnobada do Erasmo Damiani, candidato a emergente no futebol brasileiro, mas que só é conhecido por coordenar a base da CBF, nomeado por José Maria Marin. Convenhamos, nada que o credencie a comandar o futebol de um clube como o Cruzeiro.

Não deu. A torcida brasileira pelo Atlético Nacional não adiantou e o time tomou de 3 a 0 do Kashima Antlers. O leitor Renato César comentou: “Experimentou o que é jogar de cara contra os donos da casa no Mundial da Fifa, que deveria definir por sorteio quem vai enfrentar os anfitriões na semifinal, em vez de ser sempre os sul-americanos”.

Começou mal. Quem lembra é Júlio César Ramos: “A intervenção do arbitro de vídeo teve um erro. Foi assinalado o pênalti, mas ele não viu que o ataque japonês estava em impedimento. Ora, ele foi acionado pra dizer se o defensor do Atlético Nacional cometeu a falta. E cometeu! Então ele acertou! O juiz de vídeo é chamado a intervir em quatro situações, e impedimento não é uma delas, segundo a Fifa”.

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