Sociedade

Coisa de louco!

De volta da Disney, em Orlando, leitor da coluna conta que os parques estão vendendo e não estão entregando

Por Paulo Navarro
Publicado em 10 de fevereiro de 2019 | 03:00
 
 
 
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Coisa de louco!
De volta da Disney, em Orlando, leitor da coluna conta que os parques estão vendendo e não estão entregando: “Com a facilidade de locomoção no mundo, a demanda aos parques se tornou absurda. O volume de pessoas é enorme, e você paga caro, em média US$ 100, US$ 150, e passa a maior parte do tempo na fila. Fica o dia inteiro para ir em cinco ou seis brinquedos. Os parques estão cada vez maiores, mas, mesmo assim, cada vez mais cheios”, desabafa o leitor, lembrando que, dada a demanda, a Universal induz à compra do “fast pass”. A Disney não oferece o mesmo produto.


Tiro defensivo
Na coluna deste Pampulha, voltamos a abordar tema que levantamos no caderno Magazine. Trata-se da liberação legal de armas para uso em casa, que gera um crescimento no número de moradores interessados por cursos e treinamentos com armas de fogo. Segundo apuramos, a partir de um clube de tiro defensivo, a procura motivou um empresário local a organizar uma exposição inédita com apresentação de produtos de uma fabricante de armas de fogo. Trata-se de Sérgio Marcos Bitencourt, advogado especializado em direito armamentista e presidente da Confederação Brasileira de Tiro Defensivo e Caça. Segundo ele, o aumento da demanda se dá pela falta de segurança pública, motivando iniciantes e até mesmo aqueles que já praticam o tiro.

Direito da família
“Querem estar em condições de se defenderem e também a sua família, caso sofram algum tipo de violência. Se a pessoa quer ter uma arma e não quer realizar treinamentos, é melhor que ela nem sequer tenha uma”, adverte Marcos, que também é proprietário da empresa Defender. Diante do crescimento da demanda, inclusive de mulheres, a Defender realizará, nos dias 23 e 24 de fevereiro, em sua sede no Vila da Serra, uma exposição inédita em MG, com apresentação e lançamento de produtos da Taurus, fabricante de armas de fogo. Defendendo o direito de porte e posse de arma dentro dos requisitos da Polícia Federal, Bitencourt lembra que nenhum país em guerra tem registro de grande violência e morte como o Brasil: “Por isso, é importante estar preparado, é uma chance de defesa”, definiu.

Investindo na Flórida
Retomamos também os ensinamentos de Alexandre Piquet, advogado mineiro radicado em Miami e que atua há 20 anos com investidores brasileiros nos EUA e nos conta que o Brasil se tornou, nos últimos anos, o maior participante do programa de visto EB-5 da América Latina e, em 2018, ficou em sexto no ranking geral da U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS). Segundo ele, o número de investidores brasileiros passou de 380 em 2018 e mostra que investir em um negócio nos EUA tem atraído cada vez mais pelas possibilidades de se mudar legalmente para o país, sendo a Flórida o local escolhido pela maioria.

Buscando segurança
Dentre os motivos da busca pelo green card por meio do EB-5, Piquet aponta rapidez para obtenção de visto, criação do próprio negócio, incluindo rápido retorno com investimento no mercado imobiliário, trânsito entre os dois países e, sobretudo, a busca por segurança e educação mais qualificada. Piquet opina que esse aumento vem sendo gradual e deve melhorar ainda mais: “Três anos atrás, o Brasil representava 2% de todos os green cards emitidos através do programa”. Salienta também que esse número dobrou para 4%, e a estimativa é que, neste ano, o total de brasileiros que investiram US$ 500 mil, no mínimo, será de 6%, ou seja, cerca de 600 residências permanentes emitidas para brasileiros através deste programa.

Demanda para EUA
Lembrando que o Brasil, segundo dados da USCIS, já ocupa o sexto lugar na emissão de vistos de investidor, o analista acredita que esse mercado sofrerá um aumento ainda maior: “tanto pela melhora da economia do Brasil, com empresários diversificando seus negócios e seu portfólio em um país sólido como EUA, quanto pela política imigratória recente do país pautada na diminuição de estrangeiros ilegais.” De acordo com o “Miami Herald”, o Brasil é o principal parceiro comercial da Flórida há mais de duas décadas. Bilhões de dólares foram comercializados em mercadorias entre os dois países, e Miami e Orlando são as cidades mais procuradas para investimentos de brasileiros nos EUA.


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Sobre o perfil de investidores brasileiros recentes, o consultor analisa que a grande maioria é composta por casais na faixa entre 40 e 55 anos, com filhos em idade escolar, pequenos empresários ou profissionais liberais, como médicos, advogados e consultores.


De mineiros investidores no mercado imobiliário na Flórida, ouvimos que a rentabilidade de imóveis para temporada tem excedido qualquer outro tipo de investimento de baixo risco no país. Isto, segundo eles, por conta do crescimento de turistas que buscam imóveis de temporada em vez de hotéis.

Segundo o Greater Miami Convention & Visitors Bureau (GMCVB), o turismo brasileiro para Miami voltou a aumentar mais de 6% neste ano.

Informam também que o número total de passageiros que voam e desembarcam no Aeroporto Internacional de Miami subiu de 750 mil, em 2017, para 800 mil no ano passado.

Ainda de acordo com GMCVB, no ano passado, os brasileiros gastaram cerca de US$ 967.467.102 com compras. Houve também um aumento de 17,1% nas novas passagens aéreas e de 21,7% nos voos para Miami. Foram mais de 50 mil assentos ocupados de passageiros vindos do Brasil para Miami em 2017 e 2018.

Com isso, o Brasil volta a se destacar como publico consumidor no mercado internacional e como visitante em Miami, aponta o órgão local de turismo.

Quem volta dos badalos de férias em Trancoso, sul da Bahia, conta que as casas de 180 metros quadrados que estão sendo erguidas na Vila do Fasano estão sendo vendidas pela bagatela de R$ 6 milhões. Também contam que, paralelo aos paulistas, mineiros fizeram e aconteceram mesmo foi na vizinha Caraíva.

A partir do réveillon à beira mar, com os DJs Dre Guazzelli, Expeto e Vavá e o agito da temporada pelas pousadas Casa do Amor e Vila do Mar, com shows de Donavon Frankenreiter. Auê também no restaurante de grelhados do global Marcelo Faria.

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