Pesquisa de opinião pública divulgada na semana passada apurou que 44% dos brasileiros estão pessimistas com relação às próximas eleições. Somando os 23% que se disseram indiferentes e os 13% que se negaram a opinar, só sobraram 20% de otimistas.
Trocando em miúdos, isto quer dizer que a maioria da população consultada não guarda muitas esperanças de que as próximas eleições possam representar uma redenção para os brasileiros. Motivos para essa incredulidade não faltam, e eles apontaram alguns.
A corrupção e a falta de confiança nos governantes e nos candidatos são dois motivos mais apontados. Por outro lado, os otimistas esperam mudança e renovação, maior participação popular e melhorias sobretudo na economia, no custo de vida e no emprego.
A pesquisa desce a detalhes, procurando identificar as causas da irritação da população. Dos entrevistados, 48% não têm preferência por nenhum partido. O PT é considerado o mais corrupto (19%), mas sobra também para o MDB (7%) e o PSDB (6%).
A maior rede de TV do país está inquirindo os brasileiros sobre o Brasil que cada um deles quer. As respostas apontam todas as nossas habituais carências. Como um sinal dos tempos, a corrupção que nos consome aparece na maioria dos depoimentos.
Por estes, vê-se que o Brasil poderia ser muito melhor do que é. Bastaria que esse receituário fosse observado. No entanto, justamente porque ele não é considerado, a população está irritada, e poderá cometer o desatino de eleger presidente um líder messiânico.
A experiência que já tivemos com essas personalidades fortes foram todas desastrosas. Elas não conseguiram entregar o que prometeram, a não ser durante um curto tempo e a um custo muito alto. Não deveríamos deixar nos levar votando puramente com a irritação.
Como outras emoções humanas, a irritação não é uma boa conselheira.
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