De novo, não foi desta vez. O Brasil perdeu mais uma Copa do Mundo. Apesar disso, o nosso mundo não acabou. Ao contrário, no instante seguinte bateu com toda a força na cara dos brasileiros, que, como na canção, sacudiram a poeira para dar a volta por cima.
Desta vez, a depressão deve ser muito mais suportável do que aqueles terríveis 7 a 1. Estamos ficando prevenidos com a expectativa de que temos a obrigação de ser melhores do mundo no futebol. Afinal, o futebol é um jogo que é vencido também com a sorte.
Esta conta muito, sobretudo a favor dos melhores. A Bélgica teve mais sorte. Ou pelo menos não teve o azar. Somos bons, mas existem outros países tão bons ou melhores do que nós no futebol. Porque perdemos um jogo, não podemos baixar nossa autoestima.
A excelência de nosso futebol é reconhecida pela quantidade de técnicos e jogadores que trabalham em clubes de outros países. A maior parte da nossa atual seleção joga no exterior. Mas esse fato apenas indica que somos o maior exportador de craques de futebol.
A prova está na Europa, que hoje comporta os países que mais investem e praticam o melhor futebol do mundo. Pela quarta vez consecutiva, as semifinais serão disputadas apenas por países europeus. O campeão da Copa do Mundo 2018 será um país europeu.
Os melhores jogadores jogam na Europa. Nossos e de países de todos os continentes. Na constituição de suas equipes, os europeus levam uma vantagem: os filhos dos imigrantes, que adicionam a seus conjuntos os valores da diversidade e da miscibilidade.
O trauma de 1950 se foi. O de 2014 vai passando. Daqui a pouco, 2018 terá sido apenas a Copa mais disputada e torcida de todas. E nós, brasileiros, teremos de superar esse complexo de que só somos bons no futebol. Porque somos bons em muitas outras coisas.
Passada a Copa, o Brasil nos espera para tratar de coisas mais importantes.
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