A pior coisa que pode acontecer ao Brasil é o presidente Michel Temer estar fazendo um governo pior do que foi o de Dilma Rousseff. E isso está acontecendo. Não por responsabilidade direta dele, mas das circunstâncias.
O presidente deixou-se pegar praticando corrupção durante o próprio governo, correndo o risco agora de perder o mandato. Quanto mais tempo permanecer no cargo, mais poderão avolumar-se as acusações contra ele.
De vários lados, partem apelos para que ele abrevie o mandato, convocando eleições gerais. Os ex-presidentes FHC e Lula abraçam essa causa. Temer, no entanto, é turrão e diz que deve o mandato a ninguém menos que Deus.
Pode ser. Pelos brasileiros é que o presidente não foi escolhido para ser vice na chapa de Dilma Rousseff. Dizem que nem ela o queria, mas teve de aceitá-lo por recomendação de Lula para que se formasse a aliança que a elegeu.
Seja como for, Temer deve seu atual papel de presidente da República ao grupo político que o escolheu vice, embora a ex-presidente atribua a responsabilidade da ascensão dele ao poder aos que aprovaram seu impeachment.
Nesta altura dos acontecimentos, quando a vaca está indo para o brejo, vale qualquer argumento para nos livrar a cara. A verdade é que Temer herdou um país em frangalhos e ele talvez não tivesse as condições de assumi-lo.
Agora, o Brasil se vê às voltas com a busca de uma saída. Eleições gerais são uma quimera. Dificilmente se conseguirão dois terços dos votos para aprovar uma emenda à Constituição para antecipar as eleições marcadas para 2018.
O diretas já interessa a alguns grupos como discurso tendo em vista 2018. Quanto mais tempo Temer resistir, melhor, mesmo que isso custe sacrifícios à nação. Afinal, não há coisa pior do que não ganhar uma eleição.
Sobre as eleições gerais, que demandariam tempo e trabalho, será que estariam a favor, além do presidente, os governadores, os senadores e os deputados?
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