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Padrões de moradia no século XXI

Inseguros em qualquer lugar, problema é maior para deserdados

Por O Tempo Publicado em 3 de fevereiro de 2018 | 05h00 - Atualizado em 3 de fevereiro de 2018 | 05h01
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O modelo contemporâneo de moradia é muito bem-definido para responder a referências sobre qualidade de vida, cidadania e modernidade, independentemente da classe social. Assim, predominam, mesmo nos bairros operários dos países desenvolvidos, os seguintes itens de infraestrutura urbana: salubridade e solidez do terreno, vias pavimentadas, iluminação pública, policiamento, áreas de lazer, arborização, endereçamento formal, telefonia, coleta de lixo, água canalizada e rede de esgoto. Esses serviços são prestados, direta ou indiretamente, pelo Estado, responsável pela integridade de todos os cidadãos e do patrimônio material, para assegurar uma nação livre, instruída e próspera.

A população contribui para o bem-estar porque garante seu próprio conforto e reconhece que a severa repressão aos transgressores será sempre em prol da comunidade. Sabe reivindicar também medidas administrativas para ter acesso fácil ao trabalho, ao colégio dos filhos, à mercearia, à padaria, à farmácia e aos serviços de emergência.

Infelizmente, nada disso acontece no Brasil, porque a ocupação do espaço é destrambelhada, atendendo interesses escusos de proprietários de terrenos, ignorando os recursos naturais e optando por infraestrutura mais barata, portanto anacrônica e de má qualidade, como cabeamento aéreo de rede elétrica e telefonia, mesmo em áreas “nobres” das grandes cidades. Os programas de habitação popular são os mais ridículos, porque estão muito distantes dos locais de trabalho, o transporte público é um pesadelo, as edificações têm péssima qualidade, e faltam os equipamentos urbanos listados acima.

A mídia mostrou muitos problemas do Minha Casa, Minha Vida, em diferentes pontos do país, pois as construções estavam se desmanchando e o empreendimento foi insuficiente. Não há notícia de que favelas tenham sido extintas. Elas são denominadas agora de “aglomerados”, porque o alinhamento continua caótico, em terrenos inóspitos e moradias com diferentes tipos de material no lugar de paredes e teto. Algumas habitações receberam cozinha planejada, aparelhos eletrônicos e banheiros com porcelanato, mas o contraste com o asfalto mantém-se lamentável. Seria muito importante que uma pesquisa mostrasse o movimento migratório entre esses dois espaços: quantas famílias deixaram as favelas porque tiveram conquistas sociais, desde 2003, e quantas foram para lá, empurradas pelo desemprego e por dívidas impagáveis, diante da ilusão de que estavam aptas para o consumo de viagens de avião, carros em 60 parcelas e férias na praia?

Os brasileiros estão inseguros em qualquer lugar, mas o problema é maior para os deserdados da sorte tangidos para as favelas. Vivem sob o fogo cruzado de quadrilhas rivais, em habitações frágeis que podem ser varadas por projéteis de grosso calibre. Perdem também seus filhos para o aliciamento ao crime, por doenças próprias de ambientes miseráveis ou em desabamentos de casebres, mesmo quando não chove.

Foto de Gilda de Castro

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