LEANDRO CABIDO

Setembro insano para o time do Cruzeiro

Redação O Tempo


Publicado em 04 de setembro de 2018 | 03:00
 
 
 
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O mês de agosto voou, e já entramos em setembro com outra maratona para o Cruzeiro. Serão mais oito jogos, nove ao todo durante o mês, deixando mais do que claro que Mano Menezes vai mesmo priorizar as Copas em detrimento do Campeonato Brasileiro. E ele não está errado.

Os desafios serão constantes, considerando-se que na próxima semana, o compromisso pela Copa do Brasil é diante do fortíssimo Palmeiras, que ganhou corpo e solidez defensiva com a chegada de Luiz Felipe Scolari. Felipão, inclusive, conseguiu recolocar o time na disputa pelo Brasileirão, graças ao elenco numeroso e muito bem-montado.

No dia 19, contra o Boca Juniors, no La Bombonera, a Raposa vai encontrar um time muito coeso, com grandes nomes individuais, e que sobra na Argentina. Para quem começou mal a Libertadores – o mesmo não se pode dizer do segundo semestre, quando o time passou por cima do Libertad, do Paraguai, e destroçou o Velez pela Superliga Argentina.

Encarar dois dos melhores times da América do Sul será uma tarefa e tanto para os celestes, que vão precisar se desdobrar para avançar nas duas competições. Cair em ambas não seria uma aberração, mas avançar em uma delas é mais do que obrigação, devido às escolhas do técnico e também da diretoria celeste.

E, no meio de tanto jogo importante, a Raposa ainda tem Botafogo, Sport e o clássico contra o Atlético nas próximas rodadas da Série A. Eu já não tenho dúvida de que Mano poupará atletas diante de seu maior rival, já que o jogo é justamente entre os adversários das Copas. As opções, digamos coesas, de Mano empobrecem a competição mais importante do país.

É de se lamentar que os clubes necessitem priorizar competições em função do péssimo calendário proposto pela CBF e aprovado pelos próprios. Então, que assim seja. Veremos o que o time do Barro Preto conseguirá até o dia 4 de outubro, quando pegará os argentinos.

Atlético. Difícil fazer uma análise mais lúcida de um time que consegue feitos importantes, como bater o Botafogo por 3 a 0 no Nilton Santos, e perde para o fraco Vitória, no Barradão. Não é só isso: como o Galo tem dificuldade em se impor até mesmo na Arena Independência. Contra o Corinthians, no sábado, a equipe poderia ter saído com um triunfo, aproveitando-se de uma situação instável do adversário, que vinha de uma eliminação na Libertadores e entrou em campo com uma equipe mesclada.

É sempre bom lembrar que o Atlético não tem a desculpa do calendário como o rival, mas é fundamental se aproveitar disso. É o que Internacional e São Paulo fazem. Mesmo não vencendo na 22ª roda, sabem que alguns times não terão o mesmo fôlego até o final. Garantir-se na competição mais importante do continente seria um alívio depois de muito sofrer na temporada. Título? Não, nem pensar.

Férias. Ficarei algumas semanas ausente no caderno SUPER FC, dos jornais O TEMPO é SUPER NOTÍCIA, do SuperFC 2ª Edição e também dos jogos na rádio Super Notícia 91.7 FM em função de um descanso merecido. A Coluna do Cabido volta no dia 2 de outubro. Até lá!

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