Na Cemig segue rolando o festival de desmandos. Nesta semana, foi publicada a ata de contratação, sem licitação, para não se perder o costume, do escritório Terra, Tavares, Ferrari, Elias Rosa “para serviços de natureza técnica especializada, de natureza singular, relacionados ao acompanhamento e intervenção em procedimentos de investigação”. Valor: R$ 1,08 milhão.
Integra esse escritório o ex-procurador de Justiça de SP Márcio Elias, circulando dentro da Cemig desde janeiro de 2021. Se não houver uma manifestação do Ministério Público de Minas, do Tribunal de Contas ou da CPI da Assembleia, esse contrato vai seguir valendo – apesar de só agora ter sido conhecido oficialmente, está vigente desde 18 janeiro de 2021, como está na ata. “Seria um serviço de arapongagem?”, indagou ontem um deputado.