Ontem, na manifestação como membros da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal que sabatinou o advogado André Mendonça, dois senadores se destacaram. Uma de Alvaro Dias, que disse esperar ter sido aquela a última vez que veria o provimento de uma vaga de ministro do Tribunais Superiores do Brasil (STJ, STJ, STF, TST, STM) ser feita daquela forma, isto é, iniciada por escolha pessoal do presidente da República. Busca o senador Alvaro Dias que esse processo se dê através da avaliação das credenciais pessoais e profissional, como também pelo mérito dos escolhidos diante do Judiciário, do Ministério Público e da classe dos advogados. Outro foi o senador Antonio Anastasia, destacado pelo reconhecimento de sua qualificação intelectual e como advogado, que lembrou que no Brasil sofremos do “furor querelante”, que nos faz assistir a um Brasil com 88 milhões de questões ajuizadas no Judiciário de todo o país. Anastasia foi também o relator da PEC 35, que deverá submeter a CCJ e posteriormente ao plenário do Senado a mudança constitucional requerida para se alterar o processo de escolha dos ministros a que nos referimos. Se passar, um novo Judiciário, independente e forte como Poder, estará nascendo em todo o país.