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Onde investir?

Se aplicar em um dos grandes bancos brasileiros, as opções não serão as melhores

Por Carlos Eduardo Costa
Publicado em 10 de julho de 2019 | 03:00
 
 
 
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“Carlos, boa tarde! Tenho R$ 100 mil aplicados na poupança e nos próximos 30 dias devo receber esse mesmo montante. Como aplicar esse montante total de R$ 200 mil no médio prazo sem correr riscos no mercado financeiro? Pretendo manter na poupança uma parte deste valor. O que é melhor neste momento? Tenho perfil conservador.” (Marcelo/Belo Horizonte/MG)

A primeira questão que você deve analisar é onde vai aplicar o seu dinheiro. Se aplicar em um dos grandes bancos brasileiros, as opções não serão as melhores. Essas instituições, por terem milhões de correntistas, acabam não tendo dificuldades em atrair investidores para os seus produtos. Com isso, não precisam oferecer uma boa rentabilidade, ao contrário de instituições financeiras menores, que pagam mais. Onde você consegue ter acesso a esses produtos? Por meio de corretoras. Hoje existem diversas delas, que permitem abrir uma conta e realizar investimentos pela internet. Funcionam de forma bem descomplicada.

A segunda questão importante é a escolha dos ativos. Como você mesmo disse, seu perfil é mais conservador. Então seria mais adequado escolher ativos de renda fixa, que apresentam um risco menor. Dentre eles, são opções interessantes os títulos do Tesouro Direto, CDBs, LCI/LCA e debêntures. As oferecidas pelas corretoras tendem a ter uma rentabilidade bem melhor. E o risco não é maior.

CDB e LCI/LCA são um dos investimentos cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito. FGC é uma associação civil sem fins lucrativos que tem como objetivo prestar garantia de créditos aos clientes das instituições participantes do fundo. O limite por CPF ou CNPJ é de R$ 250 mil por instituição participante, mas com um teto de R$ 1 milhão por investidor e com validade de quatro anos.

Você deve ficar atento ao prazo de vencimento do título escolhido. Ele deve casar com seu objetivo. Se você pretende utilizar o dinheiro daqui a quatro anos, por exemplo, esse deve ser o prazo máximo de vencimento do investimento escolhido.

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