Vocês já finalizaram as compras de fim de ano? Eu ainda não, e, por isso, tenho aproveitado o tempo que me sobra nesses últimos dias para comprar o que ainda falta para o Natal.
Sempre que possível, vou às lojas e shoppings para fazer aquela pesquisa de mercado e me certificar de comprar a opção mais em conta. Afinal, janeiro está logo ali e aquela enxurrada de impostos também.
Nessas andanças, uma coisa que tem me chamado muito a atenção, além dos preços altos, claro, é a quantidade de empregos temporários que está sendo ofertada por aí. E não é só nas lojas, não! Nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp também. “Precisa-se de assistente para o fim de ano” e “Contrata-se vendedor para o Natal” são alguns dos anúncios que tenho visto.
Muita gente conta que, a partir desses empregos temporários, muitos funcionários são contratados para trabalhar de forma efetiva ao longo do ano.
Porém, ainda que os empregos pareçam surgir na mesma velocidade que as luzinhas de Natal nesta época, ainda são poucas as vagas voltadas para as pessoas com deficiência.
Já falei desse tema aqui outras vezes, mas, como os dados são alarmantes, resolvi repetir: segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, são 45,6 milhões de pessoas com deficiência. Mas mesmo nesta época, com oferta de emprego em alta, apenas 0,9% estão empregadas, conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Parece que as empresas se esqueceram da Lei de Cotas 8.213, de 1991, que determina que de 2% a 5% do quadro de pessoal seja preenchido por pessoas com deficiência.
Então, aí vai meu recado/pedido de Natal para as empresas, estabelecimentos, lojas, etc., de grande, médio ou pequeno portes, formais ou informais, de bairro ou de centros comerciais: Neste e nos próximos natais, o que eu quero é inclusão!