“O rei que exerce a justiça dá estabilidade ao país, mas o que gosta de subornos o leva à ruína”. Provérbios 29: 4

Mais uma vez, estamos diante da oportunidade de mudar a história da nossa nação, visto que teremos o segundo turno das eleições. Vamos escolher o novo presidente e os novos governadores em alguns Estados.

É hora de exercermos nossa cidadania com responsabilidade, para não termos que reclamar depois, como vimos no texto de Juízes 9:8-15, quando as árvores, que representavam o povo, escolheram um espinheiro para reinar sobre elas. Mas o espinheiro impôs uma cruel condição àquelas árvores: “Se quiserem ungir-me rei, venham e se refugiem em minhas sombras. Venham e se aninhem debaixo da minha cobertura”. Mas nenhum espinheiro pode oferecer sombra ou cobertura, senão espinhos, que produzem feridas.

A vida de um político deve ser guiada por cinco “C”s: caráter, compromisso, companheirismo, consagração e cristão. Ou seja, deve ser alguém com princípios éticos e morais, comprometido com os valores do Reino de Deus, que cumpra seu mandato com honra, de forma a glorificar o nome de Deus e, sobretudo, seguir os ensinamentos de Jesus Cristo.

Precisamos observar se o político escolhido é uma pessoa honesta, íntegra, que não tem problema em prestar contas, sensível às questões sociais, que defende leis para o bem de todos e da Igreja de Cristo. Não podemos nos esquecer de que honestidade é obrigação, e não programa de governo.

Para comandar uma nação, o político tem que ser competente, não importando se é mais jovem ou mais velho, mas precisa estar preparado, ser temente a Deus e se propor a fazer o bem. Temos que levar a sério a competência, posto que o preparo para o exercício do mandato não pode ser imediatista, oportunista. O ser humano não é uma cobaia. A pessoa que vamos escolher para governar precisa ser um instrumento abençoador.

Existem muitos espinheiros reinando, por causa da omissão dos competentes. A corrupção e a impunidade têm levado pessoas honestas a se omitirem, por estarem desiludidas e cansadas de promessas. Todavia, devemos ser como as boas árvores, e nunca como um espinheiro. Para que tenhamos paz, prosperidade, famílias respeitadas e uma pátria verdadeiramente livre, não devemos nos furtar da oportunidade de escolher alguém que seja comprometido com os valores do Reino.

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