Evanilson, 44 anos, trocou o campo pelo futevôlei. Dono de uma bela carreira como lateral-direito, o ex-jogador tem orgulho de sua trajetória como profissional, mas atualmente prefere bater uma bolinha e até ensinar seu mais novo esporte. Ele possui duas quadras em Belo Horizonte, onde sempre costuma receber a visita de boleiros, como Alex Mineiro, Rafael Miranda, Tchô, Lincoln, que também gostam de futevôlei.

Evanilson fala com frequência com o amigo Gilberto Silva e seu compadre Irênio. Diz que sente saudade do futebol e das resenhas, do estádio cheio, inclusive, da Alemanha, onde adorava saladas, chucrute e cerveja.

Com boa velocidade, recuperação e eficiência nos cruzamentos, Evanilson era também boa arma ofensiva. Teve uma boa formação jogando pelo Santa Tereza, em Belo Horizonte, e se transferiu para o América em 1993, quando José Julio Pimenta, presidente do seu clube, desistiu do futebol e fez uma venda de “porteira fechada” para o Coelho, envolvendo o centro de treinamentos de Santa Luzia e vários jogadores, dentre eles, Evanilson, Alex Mineiro, Irênio e Dentinho. 

Já nos juniores do América, em 1996, Evanilson foi campeão da Copa São Paulo. Não demorou muito, ele foi promovido ao profissional. Mas jogava pouco, já que era reserva de Estevam. O Cruzeiro precisava de um lateral-direito, e o interesse era por Estevam. O agente Felipe Nery apresentou um DVD para os dirigentes da Raposa, que gostaram do que viram, e com isso Evanilson foi emprestado com passe fixado. 

Escalado por Levir Culpi no Cruzeiro, logo ganhou chance na seleção brasileira, convocado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo para a disputa da Copa América e da Copa das Confederações de 1999. Com a amarelinha, ele disputou posição com Cafu. Foram ao todo 13 jogos pela seleção.