Uma pesquisa realizada com 1.000 pessoas nos Estados Unidos revelou que 31% dos entrevistados aceitariam namorar versões humanizadas de seus animais de estimação.
Os dados mostram diferenças significativas entre gerações quanto à disposição para esse tipo de relacionamento hipotético. Os millennials lideram com 34% de aceitação, seguidos de perto pela geração X e os baby boomers, ambos com 33%. Em contraste, apenas 24% dos zoomers manifestaram interesse nessa possibilidade.
A pesquisa, conduzida nos Estados Unidos, apresenta números expressivos sobre o vínculo entre tutores e animais. Cerca de 87% dos proprietários de pets afirmaram que desistiriam de um apartamento ideal caso o imóvel não aceitasse animais de estimação. Além disso, 77% dos entrevistados declararam que seus animais proporcionam suporte emocional superior ao oferecido por relacionamentos humanos anteriores.
Segundo o New York Post, especialistas em comportamento animal, associam esse forte apego, parcialmente, aos efeitos da quarentena e da pandemia de Covid-19, período entre 2020 e 2022 quando muitas pessoas permaneceram mais tempo em casa com seus animais durante o isolamento social.
Mais da metade dos participantes da pesquisa admitiu dizer "eu te amo" para seus pets pelo menos uma vez ao dia, evidenciando a intensidade dessa relação.
Um estudo de 2025 mencionado na pesquisa sugere que "o valor dos animais de estimação para seus cuidadores humanos parece ser muito alto, comparável a encontrar-se com amigos e parentes regularmente, ou até mesmo estar casado".