O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), entrou de licença médica por 15 dias, a partir deste sábado (4), seguindo recomendações da equipe médica. Nesse período, o vice-prefeito Álvaro Damião (UB) assume interinamente o comando do executivo municipal.
As informações foram divulgadas pela prefeitura por meio de nota. O documento detalha que o afastamento se dará conforme atestado médico emitido pelo Dr. Enaldo Melo de Lima, para tratamento de pneumonia.
Esta é a segunda vez, em poucos dias, que Fuad Noman foi diagnosticado com uma pneumonia. A doença teria levado ao quadro de insuficiência respiratória aguda, que levou a mais uma internação do mandatário. Ele está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei e respira com a ajuda de aparelhos.
Um boletim médico foi divulgado na tarde deste sábado, horas após a publicação de uma nota da prefeitura de BH que informava uma melhora no quadro clínico do prefeito. O texto mantém a informação e acrescenta que, apesar da sedação e da respiração através de aparelhos ser mantida, uma "redução de parâmetros dos aparelhos está em processo".
A atualização também detalhou a melhora de Fuad, definida como uma mudança "parâmetros hemodinâmicos e respiratórios" do prefeito. Segundo o texto, não há previsão para que o chefe do Executivo da capital mineira receba alta da UTI.
Mais cedo, também neste sábado, Álvaro Damião foi às redes sociais pedir orações pelo prefeito.
"Fuad tem uma força interior, uma fé em Deus e uma paixão pela vida que motivam a todos e a todas que dele se aproximam. Quero pedir aos nossos conterrâneos que se juntem em uma corrente de orações pela saúde do nosso prefeito", escreveu Damião na legenda de uma foto com o prefeito que traz o texto "meu casca de bala".
Esta é a quarta vez que o prefeito precisa ser internado desde que foi reeleito, em outubro do ano passado. Nas ocasiões anteriores, o prefeito – que tomou posse virtualmente para cumprir o segundo mandato na última quarta-feira (1°) – havia sido hospitalizado para tratar quadros de neuropatia periférica, pneumonia e sinusite, diarreia e sangramento intestinal.
Anteriormente, durante a campanha eleitoral, ele tratou um pequeno linfoma não Hodgkin (LNH), câncer que tem origem nas células do sistema linfático. Segundo a equipe médica, o tumor está em remissão completa.