Abi-Ackel defende nome de João Leite (PSDB) para disputar a prefeitura de BH

O deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB), presidente do partido em Minas Gerais, disse que, nas próximas eleições municipais de 2024, a legenda vai apostar suas fichas e investir no maior número de candidaturas nas capitais e no interior do país para reverter os resultados eleitorais negativos dos últimos pleitos. E a capital de Minas Gerais também está na mira do partido com o nome do ex-deputado João Leite como um dos cotados para a disputa.

Sobre a intenção de João Leite de participar da disputa no ano que vem, Abi-Ackel afirmou que as conversas ainda estão no início, inclusive com o próprio ex-deputado, mas que se esse for o desejo dele, o partido comemora a possibilidade de ter alguém com o histórico político dele postulando o cargo. “João Leite, se eleito, será um excepcional prefeito”, disse Abi-Ackel durante entrevista para o programa Café com Política da Rádio Super 91,7FM, desta terça-feira (21/3).

O parlamentar explicou que esse movimento pelo nome de João Leite “surgiu naturalmente na base do partido”. Abi-Ackel lembrou que do PSDB surgiram o que ele classificou como “bons nomes” para a disputa, como o atual presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), vereador Gabriel Azevedo (sem partido), e o prefeito da capital Fuad Noman (PSD). “João Leite é uma figura exemplar da política brasileira que tem um trabalho extremamente vencedor. Vamos conversar mais sobre isso, mas ainda estamos em março de 2023 e há muito o que se falar das eleições até 2024, quando ocorrem as convenções partidárias”, pontuou o deputado.

Como secretário-geral do PSDB nacional recém-eleito para o próximo mandato, Paulo Abi-Ackel disse que as possíveis alianças com outros partidos também serão fatores determinantes para a escolha de nomes para essa disputa. Segundo ele, a federação com o Cidadania está consolidada e as conversas com o Podemos estão muito adiantadas. Além disso, há negociações com o MDB para que partidos do que ele chamou de “centro democrático brasileiro” se unam e se apresentem como alternativas à polarização entre esquerda e direita.

Na avaliação do parlamentar, devido à essa "polarização extremada", o centro ficou “espremido” e perdeu espaço nas últimas eleições. "A política é feita de ciclos e esse cilco do PT vai terminar. Tenho certeza que um novo ciclo virtuoso do PSDB vai começar, seja em 2024 ou 2026", assinalou Abi-Ackel.