Eleições

PCB lança pré-candidatura de Renata Regina ao governo de Minas

Em março, a legenda deve definir as pré-candidaturas ao Senado e à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)

Por Gabriel Ferreira Borges
Publicado em 21 de fevereiro de 2022 | 16:43
 
 
 
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O PCB anunciou, nesta segunda-feira (21), o lançamento da pré-candidatura da doula Renata Regina para o governo de Minas Gerais. A escolha de Renata para a corrida ao Palácio Tiradentes foi definida pelo comitê estadual do PCB no último fim de semana. Inclusive, a pré-candidata é presidente do órgão estadual do partido. Em 13 de fevereiro, o PCB já havia lançado a pré-candidatura de Sofia Manzano à presidência da República.

Renata é lançada como oposição tanto à pré-candidatura do governador Romeu Zema (Novo) quanto a do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). “Ambos os governos desenvolvem uma política neoliberal e promovem privatizações e retirada de direitos. A classe trabalhadora e a juventude mineira necessitam de uma alternativa popular e revolucionária. Precisamos derrotar o neoliberalismo em Minas e no Brasil e avançar na construção do poder popular e do socialismo”, anuncia o PCB.

Além de atuar na humanização do parto e do nascimento, Renata tem uma trajetória ligada a movimentos populares. A pré-candidata ao governo de Minas integra a coordenação nacional do Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, pelo qual organiza o Comitê de Solidariedade Maria do Carmo Souza Dantas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Por outro lado, Renata já foi diretora de Mulheres da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), presidente da União Colegial de Minas Gerais (UCMG) e integrou a coordenação nacional da União da Juventude Comunista (UJC).  

Renata é a terceira pré-candidata na história a ser lançada pelo PCB ao governo de Minas. Em 2010, o professor Fábio Bezerra representou o partido na disputa majoritária. Já em 2014, o professor Túlio Lopes foi o candidato lançado. Nas eleições de 2018, o PCB compôs chapa com o PSOL. À época, a professora Dirlene Marques (PSOL) foi a cabeça de chapa, com Túlio então candidato ao Senado. Em março, o PCB deve apresentar as pré-candidaturas ao Senado e à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

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