Eduardo Bolsonaro pede que apoiadores votem mesmo desconfiando das urnas

Em ato organizado por colecionadores, atiradores e caçadores em defesa de maior flexibilização para o uso de armas no país, em Brasília, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, defendeu que os eleitores do chefe do Executivo vão às urnas. No momento em que o pai faz críticas o processo eleitoral, ele disse que é importante que seus apoiadores participem da política. O II Encontro Nacional pela Liberdade, do movimento Pró-Armas, aconteceu na Esplanada dos Ministérios, com concentração em frente à catedral de Brasília e ato em frente ao Congresso Nacional.

"Participem da política. Não adianta virar as costas para o Congresso Nacional. E o último recado: eu não quero saber o que vocês pensam sobre as urnas eletrônicas. Vá votar. Se você não for votar, vai acontecer igual na Venezuela, onde, no início dos anos 2000, a oposição boicotou a eleição e o (então presidente Hugo) Chávez botou a maioria folgada dentro do Congresso venezuelano", disse Eduardo Bolsonaro.

O filho do presidente fez, antes, a defesa da pauta do evento. 

"Aqui não tem 200 mihões de 'baba ovo' do PT, exigindo uma migalha de uma bolsa assistencialista para votar nesses caras. Aqui tem pessoas conscientes, dizendo: 'Eu quero me armar para fazer mnha legítima defesa. Por melhor que seja a polícia, ela nao é onipresente, ela não consegue estar em todos os locais ao mesmo tempo. Então, é necessário que nós tenhamos armas. É necessário, porque, primeiro, a gente vai fazer nossa legítima defesa. E, segundo, de quebra, ainda tem reflexos na melhoria da segurança pública", enfatizou.

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