O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro (sem partido), confirmou que o empresário Carlos Wizard foi um conselheiro paralelo da durante um mês.
O ex-ministro afirma que foi ele quem convidou o empresário, para ajudar de forma "pro bono", ou seja, sem remuneração. Todavia, Pazuello diz que não aceitou recomendações dele.
Quebra de sigilo
Além de solicitar que Carlos Wizard seja ouvido na CPI da Covid, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) também pediu nessa segunda (17) a quebra de sigilos do empresário, de março de 2020 até agora.
O parlamentar quer informações sobre as ligações telefônicas que Wizard fez e recebeu, além de mensagens, localização e pesquisas no Google e nas redes sociais.
Também pede dados fiscais, com rendimentos e declarações, e registros bancários, incluindo todas as contas de depósitos, poupança e outros bens.
Segundo o requerimento, o objetivo é analisar se houve aumento do patrimônio ou transferência de recursos para campanhas do governo.