Único dos senadores mineiros com o mandato terminando no início de 2023, Antonio Anastasia (PSD) tem dado sinais de que não pretende concorrer a uma reeleição. Se essa intenção mudar, porém, o cenário da disputa pelo Legislativo pode mudar consideravelmente.
O ex-governador de Minas Gerais é, hoje, o nome com o maior potencial de voto, de acordo com o levantamento. São 34% os que afirmam que votariam nele com certeza ou que poderiam votar. Por outro lado, ele é também um dos nomes com a maior rejeição. São 47,3% os que dizem que não votariam em Anastasia em nenhuma hipótese. Outros 17,8% não o conhecem suficientemente para opinar, e 0,9% não responderam.
Quem também aparece com índices mais altos de potencial de voto, mas com uma rejeição muito mais expressiva é a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ela, que ficou em terceiro na corrida eleitoral de 2018, poderia receber o voto de até 25,4% do eleitorado e não seria a escolha de 68,1% dos mineiros. Ela, porém, não pretende concorrer ao Senado pelo Estado outra vez.
Os índices de potencial de voto indicam ainda desempenhos melhores do que a média para os deputados estaduais Agostinho Patrus (PV), que é hoje cotado a ser vice na chapa de Alexandre Kalil (PSD) ao governo, e Cleitinho (Cidadania). O primeiro poderia receber o voto de 11,4% dos eleitores; o segundo, de 10,3%.
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