Apoio de rivais pode fazer toda a diferença, aponta DataTempo/CP2

Com um cenário ainda incerto quanto aos candidatos que estarão na disputa eleitoral, a presença ou não de alguns nomes na disputa pode fazer muita diferença, seja por conta da tendência de migração de seus votos ou pela força que alguns deles demonstram em algumas regiões.

Terceiro colocado nos dois cenários medidos pelo DataTempo/CP2, com 3,5% das intenções em um deles e 4,8% no outro, o petista Reginaldo Lopes tende a entregar mais votos ao prefeito Alexandre Kalil do que ao governador Romeu Zema – caso não concorra em 2022. Enquanto 23,9% de seus eleitores migrariam para o nome do PSD, outros 17,4% acabariam votando no pré-candidato do Novo.

Uma eventual saída de Rodrigo Pacheco da disputa, porém, tenderia a empurrar 43,6% de seus votos para Zema e apenas 7,7% para Kalil. Já no caso da deputada federal Áurea Carolina, seus eleitores ficariam rigorosamente divididos: 23,1% iriam para Zema, e 23,1%, para Kalil.

Interior de Minas

O apoio desses candidatos pode ser decisivo sobretudo no interior, onde a disputa varia muito de região para região. No caso de Reginaldo Lopes, por exemplo, seu apoio ajudaria bastante um candidato no Campo das Vertentes, onde ele pontua com 21,6%, atrás apenas de Zema, e no Noroeste, onde alcança 8%, ficando em terceiro.

Rodrigo Pacheco, por sua vez, tem força na região Noroeste (segundo, com 16%) e na Zona da Mata (terceiro, com 5,9%). O presidente da Assembleia, Agostinho Patrus, empresta prestígio na Noroeste, onde tem 8% (terceiro). Já Duda Salabert pode ajudar no Vale do Mucuri, onde tem 14,3% e está empatada tecnicamente com Kalil, em segundo.

Leia mais

Mais forte no interior, Zema lidera com folga na busca pela reeleição

Alexandre Kalil está à frente em apenas uma região; veja mapa

Sete em cada dez mineiros querem algum tipo de mudança política