GOVERNO

Deputado acredita em possíveis mudanças na equipe de Lula dentro de seis meses

Ricardo Campos, do PT, negou que o partido, em Minas, esteja insatisfeito com a baixa participação de mineiros no ministério

Por Ana Karenina Berutti
Publicado em 27 de janeiro de 2023 | 11:14
 
 
 
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O deputado estadual eleito, Ricardo Campos (PT), avalia que, em cerca de seis meses, podem haver mudanças no primeiro escalão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Nós não duvidamos que ele (Lula) tem condições de, daqui a seis meses, fazer mudanças que sejam necessárias para atender as nossas forças políticas", argumentou Campos, durante entrevista para o programa Café com Política, do Super N 1ª edição, da Rádio Super 91,7 FM, nesta sexta-feira (27/1). Para o parlamentar, Lula tem um "dinamismo muito grande" e quer repetir os êxitos dos governos do PT.

O deputado disse, ainda, que o PT de Minas e a bancada tem se conversado sobre possíveis nomes de seu campo político para participarem, futuramente, do governo federal, tanto na composição dos ministérios em Brasília, autarquias e órgãos federais quanto também em posições no Estado.

Campos não considera um "desprestígio" apenas um mineiro, no caso o ex-senador Alexandre Silveira (PSD) que está no Ministério de Minas e Energia, ocupar espaço no primeiro escalão do governo. "Não é um desprestígio porque nós somos do governo", pontuou.

Mas o deputado pondera que, mais para frente, espera-se que espaços reivindicados pelas bancadas do PT sejam concedidos. "Santo de casa tem que abrir espaço para composição. O presidente Lula vai fazer uma análise de seis meses e nós estamos discutindo internamente os espaços que as bancadas federal e estadual reivindicam para trazer essa representatividade", afirmou.

Segundo Campos, a intenção é fazer um governo de coalizão que garanta governabilidade para o presidente Lula. "Nós vamos participar independente dele ter indicado nomes em ministérios ou não. por mais que nós tenhamos bons nomes de companheiros para participar da composição do governo Lula", assinalou.

Para o parlamentar de primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), neste primeiro momento, Lula tem uma missão que ele classificou de "bem delicada" de contemplar toda a base eleitoral que o elegeu e que irá compor a maioria do Congresso.

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