Paulatinamente, à medida que o atual governo tenta reverter o caos que inunda o país, com raras exceções, em todos os campos do poder, enfrenta tenaz resistência de quem contribuiu para tal caos. É de revoltar o comportamento sujo, imoral e criminoso do PT e de seus representantes no Congresso, bem como, nos meios de comunicação e universidades, de seus aliados e simpatizantes. Estes, sem dúvida, imunizados cognitivamente, pois não têm a capacidade de reconhecer a ação da quadrilha chefiada por Lula, José Dirceu e asseclas que se apossou do governo. Neste se infiltraram, aparelhando os Poderes da República, cometendo toda sorte de crimes. Incluso o desvio bilionário de recursos do Tesouro Nacional, para o enriquecimento ilícito de seus líderes e apaniguados e para o favorecimento de governos estrangeiros, bolivarianos e marxistas, unidos em torno de Cuba e do Brasil, formadores de uma nova frente do comunismo internacional. Uma verdadeira aberração histórica de volta ao atraso.

Assistindo a uma entrevista na rede Globo, não acreditei no que via. O ministro do STF Gilmar Mendes afirmando dever um julgamento justo ao mais do que comprovado criminoso Lula. Ao mesmo tempo, atacou a Lava Jato, denegrindo seus integrantes e dizendo que esperava, até o final do ano, julgar a suspeição do ministro Moro. Afirmação do mesmo homem que proibiu que se investigasse um desclassificado moral como o produtor de filmes pornográficos que se diz jornalista do The Intercept.

O impressionante é que um ministro do STF não saiba que Lula é ladrão, provado e comprovado, desde a década de 90, quando, candidato a presidente, colocou um representante da CUT, Delúbio Soares, para desviar dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e receber “ajuda” de empresas e bancos. Com parte desse dinheiro ilegal, conseguiu que José Dirceu fosse eleito presidente do PT, recuperando o controle da máquina partidária.

À época, era tesoureiro da campanha de Lula César Benjamin. Afastou-se e, em 2005, em entrevista ao “Estadão”, denunciou que nascia, com Lula e a quadrilha do PT, o que chamou de “ovo da serpente”, prevendo o que ocorreria. Lula e sua quadrilha estuprando a nação. Mensalão, petrolão e outros arruinaram o país. Porém, creio que Lula não é um mero chefe de quadrilha dedicada apenas ao assalto ao erário público. Sua ação corrupta foi sistematizada, atingiu os Três Poderes da República e países além das fronteiras. Como disse Obama, é o cara! 

Além de ladrão, enfrenta acusações como mandante de assassinatos. O caso Celso Daniel é emblemático. Segundo a imprensa, condenado por ser um dos cabeças do esquema do mensalão, o publicitário e empresário Marcos Valério afirmou ao Ministério Público de São Paulo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos mandantes da morte do então prefeito de Santo André, Celso Daniel. O caso aconteceu em 2002 e jamais foi solucionado. E o motivo foi Celso Daniel, apesar de recolher propinas de empresas de transportes para o PT, ter se recusado a envolver a prefeitura em ações ilegais. De acordo com Valério, ele e o chefe de gabinete de Lula, à época, Gilberto Carvalho, compraram o silêncio do empresário Ronan Maria Pinto, durante uma reunião, um ano após a morte de Celso Daniel. O empresário teria aceitado a proposta, mas não sem antes dizer que “não pagaria o pato sozinho”. Todas as testemunhas dos fatos foram eliminadas, e Ronan morreu. O crime não foi desvendado, e nem poderia ser.

Vejam como foi investigado: Gilberto Carvalho era secretário geral da Presidência da República e amigo de Miriam Belchior. Esta era ministra do Planejamento. Mirian Belchior foi casada com o prefeito Celso Daniel. Elizabete Sato, delegada de Homicídios que foi encarregada de investigar o assassinato de Celso Daniel, é tia de Marcelo Sato, que é marido de Lurian Silva, filha do então presidente Lula. Marcelo Sato, o genro do então presidente da República, é sobrinho da delegada titular do 78º DP, que demorou séculos para concluir que o caso Celso Daniel foi um crime comum, sem motivação política. 

E a prisão de Lula como ladrão, provada e comprovada em duas instâncias, é injusta. Pelo que vejo, justa é a punição do brilhante juiz Moro e do procurador Dallagnol. Justa é a prisão dos integrantes da heroica Lava Jato, admirada e apoiada pela nação pela limpeza que iniciou e que está longe de ser finalizada, apesar das ações de puro antagonismo que ainda terão de enfrentar. Bandidos é que não faltam! Como dizia o Marechal Mallet ao enfrentar o inimigo com a sua artilharia: “Eles que venham! Por aqui não passarão!”.