Em artigo anterior, de 23 de maio deste ano, enfoquei a operação Lava Jato e o hackeamento e vazamento de documentos, atingindo, criminosamente, seus integrantes. Principalmente, o ex-juiz Sergio Moro, o procurador Deltan Dallagnol e outros integrantes da equipe encarregada da dita operação.
O país, com a publicação e difusão dos textos hackeados, foi pego de surpresa. Os advogados de defesa de Lula, militantes do PT e da esquerda, bem como a oposição a Bolsonaro, passaram a difundir, a conta-gotas, para melhor manter um tumulto continuado, os textos hackeados, traduzindo conversas, pretensamente verdadeiras, entre o então juiz Moro, o procurador Dallagnol e respectivas equipes. Os vazamentos de tais diálogos traduziriam pretensas interferências e orientações ilegais do juiz Moro relativas a ações do promotor citado.
O ministro do STF Gilmar Mendes, em entrevista, parecendo cantar vitória antes do tempo, abordou o fato, dando a entender que o ex-juiz Moro seria julgado por suspeição, condenações seriam anuladas e presos, libertados.
Moro, elegantemente, colocou-se à disposição do Congresso. Firme, respondeu às indagações de deputados e senadores. Na Câmara, foi hostilizado por alguns, porém, tranquilo, respondeu aos ataques sem deixar dúvidas sobre a legalidade de seus atos. Na CCJ da Câmara, foi chamado de ladrão por um desqualificado, cujo crescimento do patrimônio pessoal, em curto período de tempo, não se justifica diante do que ganhou no mesmo período.
Em artigo anterior e já citado, enfatizei a participação direta, no ocorrido em tela, de envolvidos anteriormente e internacionalmente, em criminosos hackeamentos e vazamentos de documentos confidenciais do governo estadunidense. Um deles, Glenn Greenwald, é dirigente do Intercept Brasil, site de publicação dos textos hackeados e vazados.
É ele casado com o militante LGBT David Miranda, este já tendo sido preso na Inglaterra, conduzindo milhares de documentos hackeados e vazados. É deputado federal em vaga, supostamente comprada, de Jean Wyllys, ex-deputado pelo PSOL-RJ e, agora, vivendo na Inglaterra. Todos com larga convivência com os líderes do PT, incluso Lula, e favoráveis à libertação desse último.
Afirmamos que, por trás de tais fatos, estão o PT, dirigentes e militante da esquerda, bem como alguns dos incursos na Lava Jato. Os objetivos a atingir, devidamente planejados, são: intensificar a oposição e a tentativa de desmoralização do governo Bolsonaro; desmoralização, condenação e afastamento do ministro da Justica do governo; e a libertação de Lula, com o consequente fortalecimento do PT e o fim da Lava Jato.
Aliás, a defesa de Lula publicou nota recente rebatendo carta em que Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, preso e condenado pela Lava Jato, afirma não ter mentido ou sido coagido para incriminar duramente Lula. Diz o advogado de Lula que o depoimento de Leo é incompatível com os textos de conversas entre procuradores da Lava Jato, rackeados e publicados, criminosamente, pela “Folha de S. Paulo” e pelo site The Intercept Brasil.
Pesam contra Glenn Greenwald, responsável pelo site acima citado, acusações de ter cometido diversos crimes.
Crime por quebrar o sigilo da fonte jornalística (garantido pela Constituição), pois, se o jornal “A Folha” teve acesso a toda a documentação roubada (hackeada) da Lava Jato, houve quebra de sigilo da fonte de todos os jornalistas, e de publicações concorrentes, que tiveram eventuais conversas com os procuradores da operação.
Crime de receptação, pois publicou material obtido criminosamente e explorado para a obtenção de vantagens pessoais.
Justificando-se quanto à troca do nome do procurador Ângelo Goulart Villela em uma das mensagens publicadas, Glenn disse ser produto de erro de edição. Tal assertiva leva à conclusão de que textos foram editados. Então, os documentos não são verdadeiros. São documentos editados ao bel-prazer de quem os edita. Assim, é acusado de crime de falsificação de documentos.
Confirmando o acima, a procuradora Monique Chequer acusa Glenn de erros e adulteração de conteúdo em nota divulgada no dia 29 de julho de 2019. Afirma que não reconhece os registros divulgados pelo site Intercept. Comprova que, na parte específica e relativa às mensagens atribuídas a ela, essas possuem dados errados e alterações de conteúdo.
Além dos crimes acima, uma boa medida para se avaliar a falta de caráter de Glenn Greenwald e a veracidade dos textos editados, hackeados e publicados, denegrindo agentes federais, o Poder Judiciário e o Ministério Público, é o vídeo, encontrado na internet, em que Marcel Van Hatten mostra o nefasto passado de Glenn e a leitura de nota da Globo que, procurada por Glenn para a publicação de “uma bomba”, após trabalhos conjuntos já realizados, exigiu o conhecimento do conteúdo e da origem respectiva da mesma, não sendo atendida. Após tal ocorrência, Glenn, em entrevistas, atacou violentamente o jornalismo da Globo, tendo esta respondido, sem obter resposta, mostrando a falta de caráter do responsável pelo Intercept nas suas tratativas com a mesma.
Tais fatos mostram, mais uma vez, que crimes, PT, Lula e asseclas estão sempre juntos!