Redes sociais

Bolsonaro diz que bloqueio do Telegram seria covardia com o país

TSE estuda medidas contra a plataforma em razão da falta de resposta a notificações e da ausência de ações para combater notícias falsas

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 27 de janeiro de 2022 | 14:15
 
 
 
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (27), que um eventual bloqueio do Telegram no país seria uma "covardia" e que está tratando do assunto. O aplicativo está na mira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em razão da ausência de respostas da plataforma russa aos pedidos de parceria para controlar a desinformação.

"Está vendo? Covardia o que estão querendo fazer com o Brasil. Covardia", disse o presidente aos apoiadores, ao ser questionado por um deles sobre o risco de bloqueio do aplicativo.

O presidente fez menção de falar alguma coisa, mas depois quis encerrar o assunto. "Eu não vou responder. Estamos tratando disso", afirmou.

O TSE e especialistas consideram preocupante a atuação do aplicativo no Brasil em períodos eleitorais, não apenas em razão da dificuldade de contato com a plataforma, que não responde às notificações, mas também da falta de controle com o tipo de conteúdo que é compartilhado nela. 
Hoje, mais da metade dos celulares no Brasil possuem o Telegram instalado. É por meio da plataforma que o presidente Jair Bolsonaro tem concentrado suas comunicações após ele ter alguns conteúdos excluídos das redes sociais.

Na conversa com os apoiadores, o presidente também rejeitou a ideia de criar um novo canal de TV com seus conteúdos. "O canal é a internet", completou.

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