Brasília

PF: Bolsonaristas podem ser presos caso apareçam em novos atos ilegais

Delegado, Rodrigo Teixeira informou que bolsonaristas que saíram do QG do Exército foram identificados e liberados por 'questão humanitária'

Por Lucyenne Landim
Publicado em 11 de janeiro de 2023 | 13:20
 
 
 
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O delegado Rodrigo Teixeira, da Polícia Federal, informou que bolsonaristas liberados após detenção na última segunda-feira (9) poderão voltar a ser presos caso sejam vistos, novamente, em manifestações com teor criminal.

De acordo com ele, a liberação de pessoas após o desmonte do acampamento em frente ao QG do Exército em Brasília (DF) ocorreu por critério "humanitário". Antes, porém, eles foram cadastrados em um sistema da PF.

"Os que foram liberados são por questão humanitária. Eram mulher grávida, pessoas doentes, idosos, mãe com criança. Eles não foram simplesmente liberados. Todos estão identificados na polícia. Caso seja identificada uma digital, ou essas pessoas sejam vistas em outro procedimento criminal travestido de manifestação, de passeata, aí serão recolhidas e será dado o tratamento legal", disse nesta quarta-feira (11), acrescentando que o "tratamento legal", provavelmente, será prisão.

Na segunda, cerca de 1,2 mil bolsonaristas que acampavam desde a derrota eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram retirados no local. A operação foi feita depois de ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e motivada pelo ato de terrorismo que depredou os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF no domingo (8).

Eles foram levados para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Dos que continuaram presos, os homens foram levados para o Complexo Penitenciário da Papuda, quanto as mulheres foram encaminhadas para a Colmeia, Penitenciária Feminina do DF.

Teixeira informou, ainda, que os presos devem passar por audiência de custódia a partir desta quarta-feira. "Essas pessoas provavelmente ficarão presas. Essa é a informação que nós temos", disse, informando que a medida deve ser feita por juízes de primeiro grau que devem ser deslocados ou por videoconferência.

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