Henrique Braga será o suplente de Bruno Miranda no Senado

Vereador de Belo Horizonte, o pastor Henrique Braga (PSDB), será o primeiro suplente do candidato ao senado Bruno Miranda, que compõe a chapa do tucano Marcus Pestana ao governo do Estado. Na última sexta-feira (5), a federação PSDB-Cidadania lançou os nomes para a chapa em Minas Gerais durante a convenção realizada na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital (CDL-BH).

De acordo com a ata entregue e registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), o segundo suplente ao senado na chapa ainda será definido nos próximos dias pela cúpula da federação formada pelo PSDB e o Cidadania.

A escolha de Bruno Miranda e seu suplente foi aprovada por 8 votos a três. Os três votos contrários vieram do Cidadania, que também não indicou e não declarou nenhum apoio ao Senado. O partido deixou os seus filiados livres para escolherem quem mais os representam ideologicamente.

A reportagem de O Tempo procurou Henrique Braga para comentar a indicação à suplência do Senado, mas ele não respondeu aos contatos da reportagem.  

Nascido em Moeda, Braga atua como pastor há mais de 40 anos na Igreja do Evangelho Quadrangular. O vereador presidiu a Câmara de BH em 2017 e 2018. Em 2020, ele foi eleito com 4.045 votos, para sua oitava legislatura.

Entenda.

O PSDB e o Cidadania formam uma federação partidária, na qual os tucanos têm a maioria dos votos. A rixa entre as siglas em Minas Gerais começou quando o governador Romeu Zema (Novo) convidou o jornalista Eduardo Costa para ser seu vice. Mas antes que as convenções fossem realizadas, o radialista, que é filiado ao Cidadania, desistiu da candidatura e atribuiu a decisão ao PSDB, que não o liberou para se aliar a Zema.

Dessa forma, apesar de Zema ter convidado Eduardo Costa para ser seu vice, era necessário a aprovação do PSDB, o que não ocorreu.

Dentro do prazo

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), todos os diretórios partidários em Minas Gerais enviaram ata de convenção à Justiça Eleitoral.