TERRORISMO

Jarbas Soares diz que Gaeco está investigando envolvidos nos atos em Brasília

Para o procurador-geral de Justiça, investigação integrada com Ministério Público Federal, ministérios públicos de outros estados e as forças policiais vai levar aos responsáveis pelos atos de vandalismo e terrorismo cometidos na capital federal

Por Ana Karenina Berutti
Publicado em 13 de janeiro de 2023 | 12:55
 
 
 
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O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, reforçou que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) atuará com firmeza no combate aos atos que extrapolem o direito de manifestação, como os atos de vandalismo e terrorismo que ocorreram em Brasília no último domingo. Para isso, o Ministério Público criou uma força-tarefa para monitorar e evitar que novos crimes ocorram. Durante entrevista para o Café com Política, do jornal Super N 1ª edição, da Rádio Super 91,7 FM, nesta sexta-feira (13/1), Jarbas Soares falou sobre as ações do Ministério Público para identificação e eventuais processos contra quem participou ou financiou esses atos na capital federal.

O procurador-geral disse que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) está à frente das investigações de forma alinhada e integrada com o Ministério Público Federal (MPF), os ministérios públicos de outros estados e as polícias Federal, Rodoviária, Militar e Civil. "As instituições estão funcionando e o Ministério Público Federal em Minas tem o Gaeco do Ministério Público Federal que está atuando junto com as forças em Brasília e o nosso Ministério Público Estadual está integrando esse trabalho a partir da designação que fizemos", pontuou.

Jarbas Soares reforçou, inclusive, que o órgão segue vigilante baseado nas informações monitoradas pelas forças de inteligência a fim de evitar que atos antidemocráticos e violentos se repitam. "É necessário que os órgãos da União e dos estados e do Distrito Federal estejam atentos a isso com suas inteligências, as polícias, tanto a ostensiva quanto a investigativa, e no caso, os ministérios públicos, que têm que zelar pela democracia, não somente pelo direito à manifestação, mas também para que a democracia em si seja preservada", assinalou o procurador-geral. O trabalho preventivo também tem o objetivo, segundo Jarbas Soares, de evitar atos que possam caminhar para sabotagem e até terrorismo.

O procurador-geral garantiu que o Estado tem seus meios e vai identificar essas pessoas que cometeram crimes em Brasília. Segundo ele, havia câmeras dentro do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal que filmaram tudo. "Fica fácil de identificar as pessoas e elas serão punidas dentro do devido processo legal", disse.

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