A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele publicou "de forma acidental" em seu perfil no Facebook um vídeo que questionava o sistema eleitoral, em 2022. O conteúdo foi apagado pouco depois.
Bolsonaro é suspeito de incitação pública ao crime ao publicar o conteúdo, sobretudo após o 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas.
O Ministério Público Federal (MPF) recuperou o vídeo enviou ao STF em 15 de dezembro. A defesa de Bolsonaro ainda alega que há "ausência de materialidade delitiva" para ele continuar como investigado.
"A despeito da ausência fatores mínimos a sustentarem a continuidade da investigação, nos últimos dias ganhou corpo nos autos a discussão que remete a ausência de materialidade delitiva, consistente na indisponibilidade do vídeo postado e objeto de questionamento nestes autos", dizem os advogados a Moraes.