Foi arquivado o pedido do senador Flávio Bolsonaro (PL) para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue o senador Renan Calheiros (MDB). Para o filho 01 do presidente, Calheiros cometeu abuso de autoridade na condução dos trabalhos como relator da CPI da Covid.
Flávio Bolsonaro reclamou da conduta de Renan Calheiros na tomada de depoimentos de apoiadores do governo, dentre eles: o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello; o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fábio Wajngarten; os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard, e a médica Nise Yamaguchi.
Na PGR, o entendimento foi diferente. A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que os supostos excessos estão dentro do “jogo político próprio do antagonismo de forças do Congresso Nacional”.
De acordo com a vice-PGR, a exigência de informações e a prática de reiterar perguntas para buscar esclarecimentos - como foi feito durante a CPI - não caracteriza constrangimento ilegal.
Lindôra Araújo considerou que faltam elementos para justificar a abertura de uma investigação, além de que exigiria a desconsideração de imunidades parlamentares.
O arquivamento foi determinado no início deste mês.
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