Em Roma

Toffoli pede que PF aprofunde investigação sobre agressão à família de Moraes

Moares e a família do ministro foram hostilizados no Aeroporto e Roma, na Itália, em julho de 2023; o filho dele teria sido agredido fisicamente

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 22 de março de 2024 | 12:02
 
 
 
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli determinou que a Polícia Federal (PF) aprofunde as investigações sobre a suposta hostilidade contra o ministro Alexandre de Moraes e seus familiares no Aeroporto de Roma, na Itália. A decisão foi assinada na quinta-feira (21) e atendeu ao pedido de complementação das investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR).

"Ante o exposto, levante-se o sigilo, e, na sequência, remetam-se à autoridade policial para a complementação das investigações, consoante manifestação ministerial", escreveu o ministro na decisão.

O episódio foi em julho do ano passado. Imagens do circuito interno do aeroporto foram recebidas no Brasil pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e analisadas pela Polícia Federal (PF). O ministro chegou a prestar depoimento sobre o assunto, ainda em julho.

Moraes e familiares foram perseguidos, xingados e até agredidos fisicamente por três brasileiros, segundo a defesa do ministro. Os responsáveis, todos brasileiros, negam agressão física, mas admitem hostilidades. São eles: o empresário Roberto Mantovani Filho, sua mulher Andréa Munarão e o genro de Mantovani, Alex Zanatta Bignotto. 

Moraes estava no terminal aéreo acompanhado da família e esperava o voo de volta ao Brasil após ministrar uma palestra na Universidade de Siena, uma das mais tradicionais da Itália.

De acordo com testemunhas, os primeiros insultos teriam partido de Andréa, que teria xingado o ministro de "bandido, comunista e comprado". Em seguida, Roberto Mantovani Filho teria agredido fisicamente o filho do magistrado. Já Alex Zanatta teria se juntado aos dois agressores disparando palavras de baixo calão. 

Após analisar as imagens enviadas pelas autoridades italianas, a PF apontou que Andréa teria iniciado a confusão, enquanto Roberto “aparentemente” bateu com “hostilidade” no rosto do filho de Moraes. A conclusão desmonta versão do casal, que também prestou depoimento. A defesa de Roberto e Andréa trata o caso como um “equívoco interpretativo”.

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