CAFÉ COM POLÍTICA

Luísa Barreto nega chapa com Engler e garante candidatura pelo Novo

A secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, garantiu que é pré-candidata pelo partido Novo e negou negociação para compor chapa com Bruno Engler, do PL

Por O TEMPO
Publicado em 04 de abril de 2024 | 10:01
 
 
 
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Luísa Barreto, secretária de Estado de Planejamento e Gestão e pré-candidata à Prefeitura de Belo Horizonte pelo Partido Novo, garantiu que deve ser cabeça de chapa. Nos bastidores, foi debatida a possibilidade de a secretária ser vice em uma chapa encabeçada pelo deputado estadual Bruno Engler (PL). Luísa afirmou que “repeita muito” o deputado e seu trabalho na Assembleia, mas negou os rumores.

“Até junho, eu permaneço no cargo de secretaria. Depois abraçaremos a pré-candidatura com mais ênfase. Dialogamos o tempo todo, o que é natural na política, mas estamos muito certos de ter o melhor caminho para BH. Estamos seguros de apresentar uma pré-candidatura e, depois, uma candidatura do partido Novo para garantir que nossa cidade avance. BH precisa de uma gestão séria, responsável e experiente para conseguir fazer as melhorias de que mais precisa”, declarou. 

Problemas de BH

Ainda durante conversa no Café com Política, na FM O TEMPO 91,7, Luísa Barreto declarou que o principal problema de Belo Horizonte é o trânsito e transporte público. Ela defendeu um diálogo maior entre as prefeituras da região metropolitana para a construção de uma solução em conjunto para o trânsito.

“Não há outra prioridade além de resolver o trânsito e o transporte público. Não existe problema sem solução, apenas desconhecimento e falta de vontade. O transporte na capital é um problema metropolitano, não restrito a BH. O trânsito das pessoas que vêm das cidades vizinhas é muito impactado pelo transporte metropolitano, exigindo soluções que ultrapassem a atuação da PBH”, argumentou. 

A secretária de Estado ainda criticou a atuação do atual prefeito, Fuad Noman (PSD), que, segundo ela, tem se recusado a dialogar com as demais prefeituras da Grande BH. Luísa ainda disse que os prefeitos devem conversar entre si, sem “disputa por ideologias ou partidos”, e defendeu que seu nome é o melhor para o diálogo.

“Eu trago experiência em gestão. A Secretaria de Planejamento gerencia um orçamento de quase R$ 150 bilhões, dez vezes o orçamento de uma prefeitura municipal. Somos responsáveis pela gestão de pessoas, e entendemos que uma boa gestão requer experiência e conhecimento. Isso é o que falta em Belo Horizonte: experiência em gestão aliada à vontade e energia para realizar as mudanças necessárias. Sou uma pessoa do diálogo e da construção”.

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