Internamente, a equipe do governo federal tem avaliado que a liberação do auxílio emergencial durante o período da pandemia do novo coronavírus no país tem contribuído com a imagem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entre as pessoas de baixa renda. Prova disso é que a União pretende estender o pagamento do benefício pelo menos até setembro deste ano. O valor, contudo, pode ser reduzido.
O deputado federal mineiro André Janones (Avante) participou, na última terça-feira (20), de reunião com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos. Os dois se encontraram para tratar sobre o auxílio emergencial e o chefe da pasta revelou ao parlamentar que o desejo da União é estender os depósitos do benefício. Na Câmara, inclusive, já tramitam diversos projetos com esse teor.
No dia 1º de abril, o presidente sancionou o auxílio emergencial de R$ 600 mensais, que vai ser pago por três meses a trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores individuais (MEIs) e contribuintes individuais do INSS. O intuito é diminuir os impactos da crise econômica na renda dessas pessoas. A trabalhadora informal que for mãe e chefe de família tem direito a duas cotas.