Como o senhor tem avaliado a articulação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara? Tem havido críticas às estratégias e derrotas que o governo vem acumulando em comissões e até no plenário. Há perspectivas de melhora? As coisas vão melhorar. O governo Bolsonaro quer cumprir seus compromissos de campanha, mas tem procurado atender o Parlamento e suas necessidades, sempre com respeito. Com isso, acredito que tende a melhorar a articulação.
Acredita que haja uma rivalidade surgindo entre o Congresso e o governo? A relação entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Bolsonaro tem se deteriorado? Recentemente, o presidente da Câmara fez declarações fortes a respeito dos filhos de Bolsonaro. Tem sido uma relação normal entre o Congresso e o governo, não vejo deterioração nesta parte. O Maia e o Bolsonaro estão arrumando essa relação, tenho visto que os dois têm se movimentado para voltar a se aproximar. E o Bolsonaro é um presidente muito inteligente, ele tem levado muitos deputados para conversar. A conversa difícil é feita mais com os líderes, que são mais complicados de agradar, mas desconheço algum deputado que foi se reunir com o Bolsonaro e saiu insatisfeito.
E quanto ao governo Romeu Zema (Novo)? Como tem sido o diálogo dele com a bancada mineira? Há novidades em comparação com outros governadores? Nos primeiros meses houve certas críticas por a suposta falta de diálogo. Está começando a melhorar também a articulação do governo com a bancada mineira, mas todos os últimos governadores tiveram uma relação boa com a bancada. Não temos nada a reclamar de nenhum governo de Minas, pelo menos dos que eu participei, e foram Antonio Anastasia, Aécio Neves, o Alberto (Pinto Coelho), o Fernando Pimentel e agora o Zema. Temos uma relação boa, estamos sempre prontos para ajudar Minas mesmo, quem quer que seja o governador.
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