O período mais crítico da pandemia escancarou uma série de dificuldades dos municípios, especialmente em relação à área da saúde. Questionado sobre os problemas decorrentes desse problema, o prefeito de Patos de Minas, Luis Eduardo Falcão (Novo), assegurou que na atual gestão não há dificuldades nesse sentido.
Em entrevista ao Café com Política, da FM O TEMPO, nesta quinta-feira (27), ele disse que é um prefeito de “primeira viagem”, mas está habituado a ouvir “testemunhos dos outros prefeitos, que foram reeleitos ou aqueles que tiveram mandatos durante o governo Pimentel e relatam o terror que era. Graças a Deus a nossa realidade hoje é diferente, não sei nem te falar o que é falta de repasse, mas imagino que seja desesperador, porque o município não tem receitas próprias suficientes para fazer tudo que precisa”.
Ele ainda disse que “nada era repassado, inclusive muito foi subtraído” pela gestão anterior à do governador Romeu Zema (Novo) e acrescentou que “o governo atual renegociou as dívidas deixadas e fez acordos sobre os repasses para a área da saúde. Foram bons acordos e estamos recebendo os valores até hoje, parcelados, que é a melhor forma. Sendo muito razoável o estado com uma dívida com o governo federal de R$ 150 bilhões, custando a colocar o fluxo do dia-a-dia no azul, então não teria condições mesmo de pagar tudo isso, mas os repasses estão normais”.