"Novo cometeu erros estratégicos e pagou caro", diz prefeito Luís Eduardo Falcão

Luís Eduardo Falcão (Novo), prefeito de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, foi o primeiro chefe de executivo municipal a retornar ao Novo após as eleições deste ano. Ele volta ao partido poucas semanas depois de João Amoêdo, que comandava a legenda na eleição municipal de 2020, deixar o Novo. O prefeito admitiu que o Novo cometeu "erros estratégicos" e pagou caro por isso, com a redução significativa das bancadas em todo o Brasil nas eleições deste ano. Na avaliação do prefeito, o partido impediu que vereadores e prefeitos se candidatassem em 2020, e isso culminou no desempenho ruim nessas eleições.

Falcão disse que retornou ao partido para sanar os problemas que o fizeram sair. Segundo Falcão, o Novo "aprendeu apanhando com os erros que cometeu" e precisa corrigir os rumos. Na visão do prefeito, com a saída do João Amoêdo, o governador Romeu Zema passa a ser a maior liderança do partido, inclusive como um nome forte para a disputa presidencial em 2026. Ele destacou que o governador ainda tem um mandato pela frente e que é necessário ter pé no chão, mas é preciso projetar o futuro e investir no crescimento e fortalecimento da legenda.

Segundo Falcão, a proposta é reduzir os critérios exigidos para as filiações, investir em capacitação e na abertura de novos diretórios, além de convidar prefeitos para se filiarem ao Novo. "Já falei com alguns prefeitos, o governador também, estamos otimistas com essa nova fase do partido, tudo isso com vistas às eleições municipais de 2024 e até mesmo para a disputa de 2026", afirmou o prefeito de Patos de Minas durante entrevista para o programa Café com Política, do jornal Super N 1ª edição, da Rádio Super 91,7 FM, nesta sexta-feira (9/12).