Para secretário do MDB, Tadeu Leite é um "excelente nome" para presidir a ALMG

O secretário-geral do MDB de Minas Gerais, Emílio Boaventura, disse que o deputado estadual Tadeu Leite (MDB) é um "excelente nome" para disputar a presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). "Tudo depende da articulação dele junto á bancada e ao governo do Estado", ponderou Boaventura. Porém, ele ressaltou que a decisão cabe aos parlamentares e que, se a executiva estadual for chamada a se posicionar, dará apoio a Tadeuzinho.

Segundo o secretário-geral, se eleito presidente da ALMG, Tadeu Leite não será oposição ao governador reeleito Romeu Zema (Novo). Na opinião de Boaventura, o parlamentar é um nome "muito competitivo" pelo seu caráter articulador e por ter bom trânsito em diversos blocos do legislativo, incluindo os partidos de oposição ao governo. "Além disso, pesa a favor de Tadeu Leite o fato de o MDB ter caminhado ao lado de Zema nessas eleições", completou o secretário-geral durante entrevista para o Café com Política, do Super N 1ª edição, da Rádio Super 91,7 FM, nesta terça-feira (8).

Assista à entrevista:

Por enquanto, os nomes mais cotados para a disputa são os dos deputados Antonio Carlos Aantes (PL), atual vice-presidente da Casa, e Roberto Andrade (Patriota), líder do governo Romeu Zema na Assembleia. A disputa pela presidência se dá porque o atual presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PSD) vai assumir uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Sobre o futuro do partido em Minas, Boaventura afirmou que o MDB já está voltado para as eleições municipais em 2024 e admitiu que, no Estado, o partido vive problemas e dilemas internos. "Isso porque, em 2022, a polarização antes da hora para definir apoios às candidaturas ao governo de Minas acabou sendo um problema e gerou desgastes internos", assinalou. A disputa entre o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) e o governador Romeu Zema se acirrou e chegou a dividir o emedebistas, mas a legenda acabou decidindo apoiar a reeleição de Zema.