CÂMARA DE BH

Para vereador de BH, relação entre Executivo e legislativo deve melhorar

Marcos Crispim, novo corregedor da CMBH, acredita que, com Gabriel Azevedo na presidência, haverá mais diálogo entre os diferentes grupos de vereadores e com a PBH

Por Ana Karenina Berutti
Publicado em 05 de janeiro de 2023 | 09:51
 
 
 
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O novo corregedor da Câmara Municipal (CMBH), vereador Marcos Crispim (PP), disse que a relação entre a Casa e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) precisa melhorar. Segundo ele, se o Executivo se dedicasse com o mesmo empenho para resolver os problemas da cidade como se dedicou na polêmica disputa pela presidência do legislativo, os belorizontinos sairiam ganhando.

"A Câmara tem se posicionado para caminhar junto com a Prefeitura, mas a Prefeitura precisa sinalizar que quer isso. Se a gente tivesse visto a mesma mobilização por parte do Executivo para tratar a questão das chuvas como vimos durante a eleição da Câmara, com todos os secretários presentes, seria diferente", criticou o vereador durante entrevista para o Café com Política, do jornal Super N 1ª edição, da Rádio Super 91,7 FM, nesta quinta-feira (5/1). Marcos Crispim acredita que os secretários municipais devem procurar a Câmara, já que o clima está mais tranquilo.

Antes do acirramento da disputa pelo comando da Câmara de BH, a relação entre Executivo e legislativo era considerada harmoniosa, com facilidade na aprovação de projetos de interesse da Prefeitura. Durante o processo de disputa pela presidência, que culminou na vitória apertada de 21 a 20 votos do vereador Gabriel Azevedo (sem partido), as relações ficaram estremecidas. Isso porque Azevedo se aliou, na última hora, ao grupo da então presidente Nely Aquino (Podemos), que deixou a Câmara neste ano porque se elegeu deputada federal.

Para o novo corregedor da CMBH, a relação deve melhorar, ainda mais que o novo presidente, Gabriel Azevedo, teria dito que quer mudar a maneira que o perfil dele é visto, de alguém que parte para o embate. "O Gabriel falou que a Câmara deve trabalhar para os 40 vereadores. Ele quer superar isso e mostrar um outro lado, um lado de diálogo", considerou Marcos Crispim.

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