Petrobras

“Pasadena não foi desgaste” 

As declarações da presidente foram dadas durante sabatina realizada pela “Folha, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan


Publicado em 28 de julho de 2014 | 22:20
 
 
 
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Brasília. A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda que a crise envolvendo a Petrobras não significou desgaste para ela. Pelo contrário, teria comprovado a adoção de “uma conduta muito decente” em todo o processo.
 

A compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal, em 2006, abriu uma crise política em seu governo quando a própria presidente revelou, neste ano, que o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o negócio com base em um parecer “tecnicamente falho”. Dilma presidia o conselho à época da aquisição.

“Eu não acho que estou sendo desgastada por Pasadena. Pelo contrário, eu acho que Pasadena mostra que sempre tive uma conduta muito decente nos cargos públicos”, afirmou Dilma, ressaltando que foi excluída pelo Tribunal de Contas da União do processo que cobra ressarcimento de US$ 792 milhões aos cofres públicos.

As declarações da presidente foram dadas durante sabatina realizada pela “Folha”, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan. “Do ponto de vista da minha situação, eu queria lembrar que o Conselho de Administração é um colegiado. Estavam presentes no conselho naquele momento alguns empresários e pessoas de grande experiência na área de negócios”, ressaltou Dilma.

“O que aconteceu conosco? Nós não tivemos todos os dados. Tanto o TCU como o Ministério Público percebem as condições, e eu fui afastada desse processo. Não tem como me condenar por Pasadena”, afirmou Dilma, lembrando que o relator no TCU, José Jorge, pertencia aos quadros da oposição antes de ingressar no Tribunal de Contas.

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