O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, elogiou a decisão do governador Romeu Zema (Novo) de vetar parcialmente o projeto de lei que concedia reajuste salarial para as forças de segurança e demais categorias.
O governador Romeu Zema sancionou apenas a primeira parcela do reajuste para as forças de segurança, de 13%, que entrará em vigor a partir do dia 1º de julho. A segunda e a terceira parcela foram vetadas, assim como a extensão do reajuste para os demais servidores.
A FIEMG defendia o veto integral ao projeto.
“Foi uma decisão muito acertada e corajosa. Dessa maneira, ele (o governador Romeu Zema) mantém os compromissos da negociação que foi feita com os policiais militares, mesmo que parcialmente, e também garante a solvência das contas públicas e que os serviços públicos não serão paralisados”, disse Flávio Roscoe.
A expectativa dele é que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) seja sensível às contas de Minas Gerais e mantenha o veto do governador.
“Os deputados sempre têm feito o melhor para o nosso Estado e tenho certeza que vão continuar com essa toada e que nós, enquanto Estado, vamos sair dessa crise mais fortes do que entramos”, completou.
Uma das justificativas do governo para vetar parcialmente o projeto era a redução da arrecadação por causa do impacto do coronavírus na economia.
“Essa questão do coronavírus vai ter um impacto na economia e as contas públicas de Minas já não estão em um bom estado. Então, é muito melhor conter esse reajuste”, avalia o presidente da FIEMG.