#MePrendeLewandowski

STF vira alvo de protestos após reação de Lewandowski em voo

Projeção ocorreu após advogado ser preso depois de se desentender com ministro em voo e chamar STF de vergonha

Por Laura Maria
Publicado em 05 de dezembro de 2018 | 23:27
 
 
 
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O Supremo Tribunal Federal (STF) virou alvo de protestos na noite dessa terça-feira (4), depois de embaraço em voo envolvendo o ministro Ricardo Lewandowski e o advogado Cristiano Caiado de Acioli, de 39 anos. O Movimento Brasil Livre projetou imagens na fachada do Supremo com os dizeres "STF é uma vergonha" e "Vergonha STF".

A hashtags #MePrendeLewandowski chegou a figurar nos trends do Google nesta quarta-feira (5).

Veja o vídeo da projeção:

Entenda

O advogado Cristiano Caiado de Acioli, de 39 anos, foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal em Brasília após ter dito ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), sentir vergonha do STF, durante um voo de São Paulo para Brasília, nessa terça-feira.

Segundo a assessoria da PF, Acioli foi ouvido por um delegado e ainda se encontra detido, embora não haja acusação formal contra ele.

No vídeo que circula em redes sociais, o advogado, sentado na primeira fila do avião, chama por Lewandowski, que mexia no celular na mesma fileira, e diz: “Ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha, viu? Eu tenho vergonha de ser brasileiro quando vejo vocês”.

Incomodado, o ministro pergunta ao passageiro: “Vem cá, você quer ser preso?”. Em seguida, Lewandowski manda chamar a Polícia Federal. O advogado retruca: “Eu não posso me expressar? Chama a Polícia Federal, então”.

Um agente da PF chegou a ir até a aeronave, mas após o advogado se comprometer a manter a calma, o voo seguiu seu curso. Após pousar em Brasília, entretanto, o advogado foi abordado próximo à esteira de bagagens e encaminhado a prestar depoimento.

A Agência Brasil entrou em contato com o gabinete de Lewandowski no STF, que disse que não se manifestará sobre o episódio. Ao chegar ao tribunal nesta terça-feira (4) para a sessão da Segunda Turma da Corte, o ministro também não falou com jornalistas.

(Com agências)

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