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Zema sobre Lula presidente: ''gostaríamos que o eleito fosse outro''

O governador de Minas Gerais afirmou que não está ''nem otimista nem pessimista'' sobre relação com o governo petista e disse que não é oposição

Por Gabriel Ronan
Publicado em 20 de dezembro de 2022 | 13:03
 
 
 
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O governador Romeu Zema (Novo) afirmou não ser oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que preferia “que o eleito fosse outro”. Nesta terça-feira (20/12), durante coletiva de imprensa que trouxe um balanço sobre seu primeiro mandato, o chefe do Executivo de Minas Gerais comentou qual será a relação de sua gestão com a União a partir de 2023.

"Eu diria que não estou nem otimista nem pessimista. De certa maneira, nós gostaríamos que o eleito fosse outro candidato. Infelizmente, não foi. Seria um candidato que, com certeza, iria trazer um desenvolvimento maior para o Brasil. Mas, tivemos a eleição do presidente Lula numa situação muito diferente daquela do passado. Hoje, com certeza, a Petrobras não conseguiria ter os desmandos que teve no passado. Mecanismos de controle foram alterados. A sociedade civil e o próprio Congresso Nacional estão muito mais alertas hoje. Se houver tentativa, ela com certeza vai ser muito menos arrojada do que foi no passado”, disse Zema. 

“O Brasil amadureceu nesse período. Vamos torcer para dar certo. Eu não sou oposição. Eu sou oposição àquilo que é ruim para o Brasil. Eu sou um governante de pautas”, completou o governador de Minas Gerais.

Ainda na ocasião, Zema criticou as medidas do governo federal eleito para tentar impedir o leilão do metrô da região metropolitana de Belo Horizonte. "Me parece que tem gente tentando evitar que aconteça. Está tendo aí uma disputa judicial. Mas, estamos confiantes que nesta quinta-feira, dia 22, lá na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), o leilão seja realizado com êxito", disse Zema durante sua apresentação. 

O secretário de Estado de Governo Igor Eto também comentou a relação de Minas Gerais com o futuro mandato petista. Ele disse que a gestão Zema tem pautas prioritárias que dependem da União. "Nós temos seis pautas com o governo federal que não podem ser negligenciadas. Nós temos a verdadeira pretensão de dialogar, construir, avançar e realizar essas pautas junto ao governo federal, independente de decisões, cores e ideologias políticas de cada lado", afirmou. 

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