Vagner Mancini retornou ao América em abril deste ano após deixar o clube para tentar salvar o Grêmio do rebaixamento na temporada passada, o que não aconteceu. O treinador voltou ao comando do Coelho no clássico contra o Atlético, pela Copa Libertadores, e conseguiu fazer com que a equipe voltasse a apresentar bons resultados depois de uma sequência negativa com o ex-comandante Marquinhos Santos.
O atacante Felipe Azevedo, em entrevista exclusiva ao programa SuperFC, da rádio Super, revelou que Mancini foi quem mais o ajudou na carreira. O treinador deu as primeiras oportunidades para o jogador, de 35 anos, que trabalha com Mancini pela quarta vez.
“O América é o quarto clube que eu trabalho com o Vagner Mancini, então, ele é o treinador que mais me ajudou dentro da minha carreira, em termos de campo, como ser humano e pai de família também. Trabalhei com ele pela primeira vez em 2009, no Santos, quando me deu a oportunidade, eu era um garoto e hoje estou com 35 anos e trabalhando com ele de novo”, disse o atacante.
Azevedo disse que o comandante americano chegou ao América, em sua primeira passagem pelo clube, com uma mentalidade totalmente diferente mostrando que sempre é possível buscar algo mais.
“Ele é um cara muito importante, não só dentro do América, mas na minha carreira porque eu gosto muito dele. Ele chegou no ano passado com uma mentalidade totalmente diferente do que tínhamos no clube sobre treinamento, desempenho, e sempre buscar algo a mais. Ele também tem uma comissão técnica muito boa, o Régis (Angeli) e o Lucas Itaberaba, que também fazem todo o diferencial dentro desse trabalho do Mancini”, ressaltou.
Depois da saída de Marquinhos Santos, Mancini voltou ao Coelho e o atacante americano contou que ficou muito feliz com o retorno do treinador e espera que Mancini fique o máximo possível no clube.
“Quando ele saiu no ano passado foi muito complicado, mas o Marquinhos (Santos) chegou e trouxe algo para nos ajudar e nós conseguimos uma boa colocação no Brasileiro. A volta dele esse ano me deixou muito feliz, não só pela questão da pessoa Mancini, mas eu sabia que o trabalho ia nos ajudar e ele conseguiu mais uma vez chegar e nos motivar. Ele tem o grupo nas mãos, sabe lidar muito bem. Que ele possa ficar aqui o máximo de tempo possível”, finalizou Azevedo.