Na próxima segunda-feira o América enfrenta o Internacional às 20h, no Beira Rio, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, e não terá à disposição os quatro centroavantes da equipe. Wellington Paulista e Everaldo se machucaram na partida contra o Goiás, Aloísio ainda se recupera de lesão e Henrique Almeida está suspenso.

Sem tantos jogadores importantes, o atacante Felipe Azevedo lamentou as baixas e destacou que o técnico Vagner Mancini ainda não definiu quem poderá formar o trio ofensivo ao lado de Azevedo e Pedrinho.

“Infelizmente sofremos com as lesões do Wellington Paulista e Everaldo, que são dois caras muito importantes para nós. O Henrique Almeida, que entrou no último jogo muito bem e nos ajudou com o gol da vitória, está suspenso. Ali na frente, o Mancini ainda está definindo, não bateu o martelo com quem vai entrar”, disse.

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Felipe ainda revelou, em entrevista exclusiva ao programa SuperFC, da rádio Super, que o treinador poderá fazer adaptações para o próximo jogo, visto a dificuldade em fechar a formação no setor ofensivo.

“Ele (Mancini) vai ter que fazer algum tipo de adaptação porque não temos nenhum centroavante de ofício e não sei como está a situação do Aloísio, em relação a lesão que sofreu. O Mancini está treinando algumas opções. Temos o Matheusinho, que vem jogando pelo lado, mas realmente não sabemos o que o Mancini vai fazer para esse jogo de segunda-feira”, avaliou.

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Marcus Salum

Há quatro temporadas no América, Felipe Azevedo é um dos jogadores que estão no clube há mais tempo, assim como o volante Juninho e o lateral-esquerdo João Paulo. O atacante, de 35 anos, contou que Marcus Salum, presidente do América SAF, é um dirigente diferenciado e isso faz toda a diferença no clube.

“O Marcus Salum é um dirigente diferente de todos que já peguei em outro clubes, ressalto só o Robinson de Castro, do Ceará, que também é um dirigente de primeira qualidade, não só dirigente, mas um ser humano também. Esses caras tem o diferencial que é tratar o jogador não só como produto, eles trazem os jogadores para dentro clube como uma família e isso faz com que o jogador se sinta à vontade e consiga desempenhar o melhor”, falou Azevedo.

Sobre a forma como o dirigente lida com as situações do América, Felipe disse que a visão de Salum é muito ampla, sabe falar com as pessoas.

“O Salum é um cara que tem uma visão muito ampla, não só do América, mas do futebol. Fico muito feliz em poder trabalhar com ele. Ele é pontual quando fala com a gente, muito certeiro no que fala e tem tudo para deixar o América em uma situação cada vez melhor. Os mais experientes no clube, como eu, Juninho e João Paulo, que estamos a mais tempo, temos intimidade com ele”, afirmou.