DESAFETOS

Hoje na Chapecoense, Cavichioli volta a comentar atrito com Jailson no América

Arqueiro da Chape vai reencontrar Coelho neste sábado, em duelo pela terceira rodada da Série B

Por O TEMPO Sports
Publicado em 02 de maio de 2024 | 14:35
 
 
 
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O goleiro Matheus Cavichioli, um dos grandes nomes da posição na história do América e, hoje, goleiro da Chapecoense, vai reencontrar neste fim de semana a antiga equipe pela primeira vez desde que deixou o CT Lanna Drumond, no ano passado. Isso porque Chape e Coelho se enfrentam neste sábado (4), às 17h, em Chapecó, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro Série B.

Dos 361 jogos que Cavichioli acumula na carreira, mais de 40% deles foram disputados com a camisa do América, em uma passagem marcada, sobretudo, por atuações memoráveis, campanhas históricas e outros feitos em campo. Fora das quatro linhas, porém, o nome do arqueiro remete ao atrito dele com o também goleiro Jailson, em 2022, quando ambos disputavam posição no Coelho.

Jailson foi contratado para suprir a ausência do então titular Cavichioli, que teria de passar por uma cirurgia no coração. O goleiro recém-chegado emendou uma sequência de boas atuações e seguiu na meta americana, mesmo com o retorno de Matheus aos treinos. Em julho de 2022, porém, surpreendentemente, Jailson decidiu deixar o América de maneira antecipada. Dias depois, sem citar nomes, o jogador alegou que pediu a rescisão do contrato porque era invejado por um companheiro de elenco. Tratava-se de Cavichioli. 

Desde então, Matheus sempre se esquivou de citar nominalmente Jailson e entrar em detalhes sobre o atrito com o ex-companheiro de América. Em entrevista ao ge, Cavichioli adotou a mesma postura e disse que sempre procurou dar “resposta dentro de campo”. O jogador admitiu que nunca conversou com Jailson sobre o ocorrido e sinalizou que pode dar a versão dele sobre os fatos após aposentar-se.

"A minha versão da história eu sempre dei dentro de campo. Estou sempre aberto a conversas, ao diálogo, que é mais importante do que ir para algum lugar e falar. Toda a história tem dois lados. Até hoje, foi ouvido um lado só. Mas, o meu foco não é contar história, é treinar e, quando possível, jogar. Quem sabe um dia, quando a idade não for mais compatível com o que preciso apresentar nos gramados, a gente senta e conversa, e o outro lado pode ser falado", disse.

Novamente sem citar o nome de Jailson, Cavichioli surpreendeu e elogiou a trajetória do desafeto, sobretudo pelo fato de o ex-goleiro ter atingido o auge, no Palmeiras, já numa idade considerada avançada para os padrões do futebol. Matheus, porém, voltou a alfinetar os meios que Jailson usou para expor o atrito entre ambos.

"Dou razão para muita coisa que foi dita. Muitos títulos, nacionais, internacionais, passagens por grandes clubes. É um exemplo a ser seguido, de persistência, porque chegou tarde, com uma idade mais avançada em um grande clube, se firmou e conquistou. Tem os méritos. Para mim, porém, pessoalmente, nunca foi dito nada. Sempre foi usada a telinha, seja da TV, do computador, do smartphone", finalizou.

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