Disputa de bola

Para vermelho? Ex-árbitros divergem sobre lance que quebrou braço de Rony

Atacante do Palmeiras sofreu a fratura em disputa de bola com o goleiro Jori, do América

Por agências
Publicado em 30 de novembro de 2023 | 14:02
 
 
 
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O Palmeiras goleou o América por 4 a 0, mas a partida no Allianz Parque teve um lance polêmico. Aos 6 minutos de jogo, Rony quebrou o braço após uma joelhada do goleiro Jori. O VAR revisou o lance, mas não recomendou a expulsão arqueiro.

Quatro ex-árbitros analisaram o lance e divergiram sobre a decisão de Wilton Pereira Sampaio - árbitro de campo - e Rodolpho Toski Marques -VAR. A decisão final foi de impedimento de Rony e não aplicação de cartão vermelho para Jori.

"Ele [Jori] toca na bola primeiro e depois tem o contato com o Rony. [...] O VAR respeitou a decisão de campo, foi checado um possível cartão vermelho, o VAR respeita a decisão de campo, eu concordo com a decisão final, porque a ação do Jori foi tocando na bola, fazendo a defesa, e a partir daí ter um contato com o Rony. Lógico que é um choque que impressiona, mas no detalhe a gente percebe que primeiro ele [Jori] tem uma ação que é na bola e a partir daí o contato com o Rony, é um contato forte sim, mas o fato de ele ter tocado na bola, a partir daí, para mim, é um acidente de trabalho", disse PC de Oliveira, no "Troca de Passes", programa do Sportv.

"A entrada do goleiro no Rony tem uso de força excessiva, assume o risco de lesionar o adversário, que caracteriza vermelho. O goleiro pega bola e o Rony junto, já falei de lances assim que resultam em faltas e cartões. A arbitragem da CBF segue errando, ontem também erraram, e com VAR. [...] E o vermelho independe da posição do atacante, se estava impedido ou não", disse Renata Ruel, no Twitter.

"O Rony, inclusive, dá um toque na bola e o goleiro sai com uma força bem desproporcional, faz falta. Na minha opinião, era condição clara de gol, esse goleiro tem que ser expulso. A saída do goleiro foi totalmente desproporcional em cima do Rony, então, sem dúvida nenhuma, falta e expulsão", disse João Paulo Araújo à reportagem. "Para mim, expulsão", disse Ulisses Tavares. (Folhapress)

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