Terceiro ano consecutivo na Série A e segunda participação da história do clube numa competição internacional - alcance competitivo que explica a mudança de patamar do América Futebol Clube. A transformação também impactou a estratégia de mercado da cúpula americana na formação do elenco profissional.

"O América tem dado esses passos. São passos que nunca foram dados na história, mas são muito bem administrados, do ponto de vista do risco, se acontecer alguma coisa, com certeza, não vai prejudicar a sustentabilidade do América", explicou Euler Araújo, membro do Conselho de Administração do Coelho, em entrevista exclusiva à rádio SUPER 91,7 FM. 

 

Para 2023, o Coelho já realizou o maior investimento do clube no elenco principal. Aproximadamente R$ 25 milhões foram desembolsados para contratar novos atletas, adquirir direitos econômicos de alguns remanescentes e renovar com destaques oriundos das categorias de base. 

Essa mudança de postura americana foi incentivada após a frustração da diretoria na negociação de Pedrinho, atacante que vestiu a camisa do Coelho em 2022. Euler explicou o que abriu os olhos da diretoria.

"Não tínhamos condição de comprar o Pedrinho e ele estava treinando em separado (no Bragantino), trouxemos (por empréstimo), quatro ou cinco meses depois ele foi vendido por 4 milhões (de euros). Então, o América chegou numa situação, também calculando os riscos, mas dentro do princípio da sustentabilidade, que nós tínhamos que adquirir jogadores também", revelou Euler.

SAF e futuro

Segundo Euler, o América ainda segue em busca de um investidor em sua SAF. Mas, para isso, o clube precisa estar atraente aos investidores.

“O América passou para uma fase muito difícil. E aí nós  reconstruímos tudo isso e,  agora,  com possibilidade efetivamente de receber investidores para que a gente possa mudar de patamar, para podermos começar a ter anos de investimento no futebol que possibilite o América está lutando por títulos. Esse é o nosso objetivo”, finalizou.