Logo em sua chega ao Paraguai, onde disputa na noite desta quinta-feira (29), o jogo de volta das quartas de final da Libertadores contra o Cerro Porteño, o River Plate teve uma surpresa em que precisou tratar diretamente com a Polícia local.
Isso, porque assim que a delegação argentina desembarcou em solo paraguaio, oficiais de justiça foram ao hotel da equipe para colher depoimentos do volante uruguaio Nicolás de la Cruz.
O problema judicial aconteceu em 2016, quando o jogador atacou um policial local no período que esteve no país para a disputa da final da Libertadores Sub-20, quando ainda jogava pelo Liverpool-URU e enfrentou o São Paulo.
Naquele dia, a equipe uruguaia perdeu a final em Assunção contra a equipe paulista. De la Cruz foi expulso por chutar um adversário. Após aquela partida, o jogador jutamente com outros quatro envolvidos teriam se envolvido em uma briga com policiais.
Porém, como deixou o país e não retornou mais, a Justiça paraguaia determinou que ele deveria prestar depoimento quando retornasse, o que acabou acontecendo. "O crime é livre e com certeza ele poderá jogar o seu jogo amanhã", explicou o procurador Juan Carlos Ruiz Díaz em diálogo com a TyC Sports.
De la Cruz foi levado para testemunhar sobre a acusação de "resistência à autoridade". O jogador deixou o hotel acompanhado pelo presidente do clube Rodolfo D'Onofrio.